2 - O Senado na República Romana - a fase áurea
A queda da Monarquia Romana tem várias interpretações apresentadas pelos historiadores atuais. As versões vão desde uma revolução lenta até um golpe apoiado na Revolução Patrícia, que tirou do poder o rei Tarquínio, o Soberbo, por volta do ano 509 AC.
A partir daí, instala-se a República, que vai durar até o ano de 27 AC, quando o imperador Augusto chega ao poder. O período assiste a um desenvolvimento intenso de Roma, que passa de uma simples cidade-estado a um poderoso e vasto império. Tudo isso à custa de muitas guerras que marcaram praticamente todos os dias da República.
É nesse período que o Senado vive sua fase de ouro, passando a exercer uma grande influência, capaz de definir o futuro dos cônsules que comandavam a República e das guerras em que Roma estava envolvida; além do poder sobre as leis e a aplicação dos recursos.
Mas, mesmo com todo esse poder, o Senado não tinha a prerrogativa de se autoconvocar. As reuniões só aconteciam quando o magistrado ocupante do cargo de cônsul, pretor ou ditador decidia pela convocação. A sessão era então presidida pelo magistrado que a convocou e não havia um lugar fixo para a sua realização. No entanto, a maior parte dos encontros acontecia num local chamado de Curia Hostilia.
O declínio do Senado coincide com o declínio da República. E no período do Império a Instituição passa a ter um papel mais figurativo e honorífico.
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