Para Tasso e IFI, responsabilidade fiscal não é inimiga de políticas sociais — Rádio Senado
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Para Tasso e IFI, responsabilidade fiscal não é inimiga de políticas sociais

A responsabilidade fiscal não é inimiga das políticas sociais. Essa foi uma das conclusões de debate promovido pela Instituição Fiscal Independente (IFI) e que teve a participação do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), autor do projeto da Lei de Responsabilidade Social (PL 5343/2020) e PEC do Benefício Universal Infantil (PEC 34/2020).

08/03/2021, 13h35 - ATUALIZADO EM 08/03/2021, 13h35
Duração de áudio: 01:48
Pedro França/Agência Senado

Transcrição
LOC: É FALSA A NARRATIVA DE QUE SE UMA COISA É BOA PARA O MERCADO É RUIM PARA A POPULAÇÃO MAIS POBRE. A RESPONSABILIDADE FISCAL NÃO É INIMIGA DAS POLÍTICAS SOCIAIS. LOC: ESSAS FORAM ALGUMAS DAS CONCLUSÕES DE DEBATE PROMOVIDO PELA INSTITUIÇÃO FISCAL INDEPENDENTE E QUE TEVE A PARTICIPAÇÃO DO SENADOR TASSO JEREISSATI, DO PSDB DO CEARÁ, AUTOR DE PROJETO DA LEI DE RESPONSABILIDADE SOCIAL. REPÓRTER BRUNO LOURENÇO. (Repórter) A questão do teto dos gastos e do auxílio emergencial levantou o debate. Afinal, o controle fiscal é inimigo das políticas sociais? Para os economistas Daniel Duque e Fernando Nery, e para o senador Tasso Jereissati, do PSDB do Ceará, não. Pedro Nery lembrou que o Brasil já viu como a irresponsabilidade fiscal pode sobrecarregar os mais pobres com inflação, juros altos e carga tributária elevada. A falsa dicotomia fiscal versus social, na avaliação do senador Tasso Jereissati, já aconteceu na época das privatizações. E volta agora com o acirramento das posições no Brasil e no mundo. (Tasso Jereissati) Então o “mercado” é dos ricos e os gastos, principalmente o auxílio emergencial, é dos pobres. Existe no Brasil hoje, novamente desta maneira que está se postando a discussão, um debate entre “eles” e “nós”. O “mercado” dos ricos e gastos sociais como o dos pobres. (Repórter) Tasso é autor de projeto conhecido como Lei de Responsabilidade Social que assegura uma espécie de seguro para complementar a renda em caso de uma crise ou situação de calamidade de saúde como a atual. Já aqueles sem renda suficiente para sobreviver mesmo em condições de normalidade receberiam o bolsa família, reestruturado. A proposta também prevê uma poupança para estudantes de famílias que recebem o benefício de renda mínima. O senador também apresentou uma proposta de emenda à Constituição que cria Benefício Universal Infantil. PL 5343/2020 PEC 34/2020

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