Senadores debatem greve dos servidores do Itamaraty — Rádio Senado
Plenário

Senadores debatem greve dos servidores do Itamaraty

21/09/2016, 20h17 - ATUALIZADO EM 21/09/2016, 20h17
Duração de áudio: 02:00
Foto: Embratur

Transcrição
LOC: A GREVE DOS SERVIDORES DO ITAMARATY FOI TEMA DE DISCUSSÃO NO PLENÁRIO DO SENADO. LOC: OS FUNCIONÁRIOS QUE PRESTAM SERVIÇOS NO BRASIL E NAS REPRESENTAÇÕES BRASILEIRAS NO EXTERIOR REIVINDICAM EQUIPARAÇÃO SALARIAL COM OUTRAS CARREIRAS DE ESTADO. A REPORTAGEM É DE ANA BEATRIZ SANTOS. (Repórter) O senador Humberto Costa, do PT de Pernambuco, apresentou um requerimento convidando o ministro das relações exteriores, José Serra, para vir ao senado dar explicações sobre a paralisação de diversos serviços essenciais devido à uma greve dos servidores da instituição. Humberto Costa informou que os funcionários do Itamaraty pedem o reenquadramento de carreiras, entre outras demandas, mas o ministro José Serra não aceitou dialogar com os grevistas. (Humberto Costa) “115 dos postos do Ministério das Relações Exteriores, muitos deles em áreas muito importantes, estão parados, deixando de emitir passaportes, registros de nascimento e muitas outras coisas. É grave o fato de que o Ministro Serra, até o presente momento, não aceitou receber nenhum servidor para discutir as demandas que esses servidores apresentam”. (Repórter) O senador Ataídes de Oliveira, do PSDB de Tocantins, defendeu o ministro José Serra, seu colega de partido. Ataídes de Oliveira lembrou que o chanceler brasileiro está acompanhando o presidente Temer na conferência da ONU nos Estados Unidos e buscando estreitar parcerias comerciais. (Ataídes Oliveira) “o nosso Ministro está trabalhando dia e noite e ele está preocupado, sim, com essa greve. Ele vai resolver o problema dessa greve. E o pior: está resolvendo os 14 anos de desastre desse comércio exterior do País”. (Repórter) A greve dos servidores do Itamaraty começou no dia 22 de agosto e tem a adesão de servidores no Brasil e em cento e doze repartições diplomáticas brasileiras pelo mundo. Os servidores pedem equiparação salarial com outras carreiras típicas de estado, como, por exemplo, a Polícia Federal, a Receita Federal e os servidores do Tesouro Nacional.

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