Oposição sinaliza que pode abrir mão dos votos pela rejeição da reforma trabalhista, se houver acordo para mudar a proposta — Rádio Senado
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Oposição sinaliza que pode abrir mão dos votos pela rejeição da reforma trabalhista, se houver acordo para mudar a proposta

28/06/2017, 16h25 - ATUALIZADO EM 28/06/2017, 16h25
Duração de áudio: 02:07
Marcos Oliveira/Agência Senado

Transcrição
LOC: A OPOSIÇÃO SINALIZOU QUE PODE ABRIR MÃO DOS VOTOS PELA REJEIÇÃO DA REFORMA TRABALHISTA, SE HOUVER UM ACORDO PARA MUDAR A PROPOSTA. LOC: DURANTE A LEITURA DOS VOTOS EM SEPARADO NA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA FOI SUGERIDA A FUSÃO DOS RELATÓRIOS. REPÓRTER ROBERTO FRAGOSO. TÉC: Dos seis votos em separado apresentados à reforma trabalhista na Comissão de Constituição e Justiça, apenas um não recomendava a rejeição integral da proposta. Lasier Martins, do PSD do Rio Grande do Sul, propôs que o próprio Senado implementasse mudanças que o relator nas comissões de Assuntos Econômicos e Sociais, Ricardo Ferraço, do PSDB do Espírito Santo, sugeriu que o Planalto aplicasse por meio de vetos e medidas provisórias. Magno Malta, do PR do Espírito Santo, enfatizou que não abriria mão de fazer reparos na proposta em função apenas de um acordo verbal. (Magno Malta) É que dizer que ele vai vetar, ou vai mandar uma medida provisória. Se não vier a tal carta que eu pedi ontem no plenário, reconhecida a firma do presidente, e dizendo que a medida provisória está pronta há 24 horas, com os pontos que nós agregamos no voto aí no voto em separado de Lasier, o filho de Dadá está fora. (Repórter) O voto de Lasier tira da reforma trabalhista o negociado sobre o legislado, o trabalho insalubre de mulheres grávidas, o trabalho intermitente e a jornada de 12 horas por 36. Ele prevê ainda, em vez do fim da contribuição sindical obrigatória, a redução gradual, em quatro anos, até que se torne opcional. (Lasier Martins) Sempre em defesa do trabalhador, é que nós estamos propondo essas cinco emendas, na expectativa de que o governo seja sensível e vete esses itens mais críticos, mais rejeitados de um modo geral. (Repórter) Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, autor do voto que venceu na Comissão de Assuntos Sociais, onde a reforma trabalhista foi rejeitada, sinalizou que a oposição poderia construir um acordo em torno de um relatório com modificações. (Paulo Paim) Nós podemos construir aí um grande entendimento, fundindo os relatórios. E percebo que, esses cinco itens listados pelo senador, eu apenas listaria mais um que seria importante, que é aquela questão do horário do almoço. E mais: tudo aquilo que foi colocado pelos dois Relatores – Senador Romero Jucá, Senador Ferraço –, nós podemos fazer uma grande fusão, fazer uma grande concertação e resolver essa questão da reforma trabalhista. (Repórter) Caso o Senado faça modificações na proposta, ela volta para a análise da Câmara dos Deputados. PLC 38/2017

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