Representantes das vítimas da Braskem questionam a atuação do poder público nos acordos oferecidos pela petroquímica — Rádio Senado
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Representantes das vítimas da Braskem questionam a atuação do poder público nos acordos oferecidos pela petroquímica

09/04/2024, 13h01 - ATUALIZADO EM 09/04/2024, 13h01
Duração de áudio: 01:19
Edilson Rodrigues/Agência Senado

Transcrição
REPRESENTANTES DAS VÍTIMAS DA BRASKEM QUESTIONAM A ATUAÇÃO DO PODER PÚBLICO NOS ACORDOS OFERECIDOS PELA PETROQUÍMICA. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN. Aos integrantes da CPI da Braskem, o presidente da Associação dos Empreendedores e Vítimas da Mineração em Maceió, Alexandre Sampaio, questionou o que chamou de blindagem das autoridades públicas nos acordos propostos pela petroquímica, que, segundo ele, transformou um crime ambiental em um lucrativo negócio imobiliário. Alexandre Sampaio criticou os valores pagos pelos imóveis e a título de indenização por danos morais.  Todos esses acordos precisam ser revistos à luz da Constituição, a luz do direito das vítimas. E a gente pede finalmente que o dano moral e que o dano material obedece a critérios justos e que o estado pague uma empresa para mapear os verdadeiros danos porque até hoje houve uma maquiagem dos danos. E essa maquiagem foi feita com a consonância do Ministério Público Federal, do Ministério Público estadual e de Defensoria Pública da União.  Já o coordenador-geral do Movimento Unificado das Vítimas da Braskem, Cássio Araújo, questionou o acordo firmado pela prefeitura no valor de R$ 1,7 bilhão, que será pago de forma parcelada e que livrou a petroquímica de qualquer ação judicial. Ele ressaltou que os primeiros depósitos não foram usados em benefício da população atingida.  (Outras informações em breve)

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