Boletim.leg - Edição das 14h
Defensores públicos consideram abusivo acordo da Braskem com moradores de Maceió; comissão aprova regras para saneamento básico em terras indígenas.
Transcrição
DEFENSORES PÚBLICOS CONSIDERAM ABUSIVO ACORDO DA BRASKEM COM MORADORES DE MACEIÓ
(ENTRA TEASER)
COMISSÃO APROVA REGRAS PARA SANEAMENTO BÁSICO EM TERRAS INDÍGENAS
... EU SOU TIAGO MEDEIROS E ESTE É O BOLETIM PONTO LEG
À CPI DA BRASKEM, DEFENSORES PÚBLICOS DIZEM QUE ACORDO DA EMPRESA COM MORADORES PODE SER REVISTO QUANTO AO PAGAMENTO ÚNICO DA INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN.
(ENTRA ÁUDIO HÉRICA)
A COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONÔMICOS APROVOU PROJETO QUE MUDA O CÁLCULO DOS VALORES MÍNIMOS A SEREM APLICADOS PELO PODER PÚBLICO EM EDUCAÇÃO. REPÓRTER BRUNO LOURENÇO.
A Constituição determina que a União deve aplicar na manutenção e desenvolvimento do ensino pelo menos 18 por cento de suas receitas, e estados e municípios, 25%. Mas o senador Flávio Arns, do PSB do Paraná, avalia que é preciso deixar claro que as despesas precisam ser liquidadas, ou seja, realizadas, e não apenas previstas no orçamento. O projeto de lei aprovado na Comissão de Assuntos Econômicos faz essa ressalva, como explicou a relatora, Professora Dorinha Seabra, do União Brasil do Tocantins.
A aferição de indicadores pela despesa liquidada inibe a prática reprovável de empenhar todos os recursos disponíveis em dotação orçamentária ao final do exercício, mesmo que alguns desses empenhos sejam posteriormente cancelados.
O texto votado na CAE diz que a lei produzirá efeitos a partir do exercício financeiro seguinte para dar tempo aos gestores de se adaptarem aos novos parâmetros.
A COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE APROVOU O PROJETO QUE ESTABELECE DIRETRIZES PARA O SANEAMENTO EM ÁREAS NÃO URBANAS, COMO AS INDÍGENAS. REPÓRTER CESAR MENDES.
A Comissão de Meio Ambiente aprovou a proposta do senador Mecias de Jesus, do Republicanos de Roraima, que estabelece diretrizes para o saneamento básico em áreas rurais e comunidades tradicionais e indígenas. Pelo projeto, a União deve assegurar, por exemplo, o uso de tecnologias apropriadas e de soluções individuais que considerem especificidades locais. Além disso, propor uma política pública de financiamento específica para as áreas rurais, além de ações educativas para promover a mudança de costumes tradicionais inadequados. O relator, Marcio Bittar, do União do Acre, apontou a importância de levar o saneamento básico para áreas não urbanas.
''Certamente, as políticas de expansão do acesso ao saneamento em áreas não urbanas são benéficas, por garantirem múltiplos direitos sociais, como a saúde, o meio ambiente, além de promoverem a superação da pobreza.''
Confúcio Moura, do MDB de Rondônia, lembrou que o novo Marco Legal do Saneamento determina que 99%do país deve ter água tratada e 91%, esgotamento sanitário até 2033, mas não determina como levar esses benefícios até as comunidades isoladas. Se não houver recurso para votação no Plenário, o projeto vai seguir para a Câmara dos Deputados.
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