Boletim.leg - Edição das 22h

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COMISSÃO DO SENADO PODERÁ DEBATER O IMPACTO DO ASSÉDIO NA SAÚDE MENTAL DE MULHERES POLICIAIS: Leila Barros (PDT - DF): "É urgente discutirmos o problema com especialistas, a fim de propor soluções mais efetivas para o combate do assédio e o suicídio nessas instituições." INSCRIÇÕES PARA O PROGRAMA JOVEM SENADOR COMEÇAM NA QUINTA, 1º DE FEVEREIRO. ... EU SOU REGINA PINHEIRO E ESTE É O BOLETIM PONTO LEG A COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS PODERÁ PROMOVER, EM 2024, AUDIÊNCIA PÚBLICA SOBRE O IMPACTO DO ASSÉDIO NA SAÚDE MENTAL DAS MULHERES POLICIAIS. UM PEDIDO PARA A REALIZAÇÃO DESSE DEBATE FOI APROVADO NA COMISSÃO, EM DEZEMBRO. REPÓRTER JANAÍNA ARAÚJO: A Comissão de Assuntos Sociais vai debater a saúde mental das mulheres profissionais da segurança pública e o impacto do assédio nos altos índices de suicídio. Entre os convidados para a audiência proposta pela senadora Leila Barros, do PDT do Distrito Federal, está Aldair Drumond, pai da escrivã Rafaela Drumond, encontrada morta em casa em junho do ano passado. Ela havia feito denúncias de assédio moral, sexual e pressão com sobrecarga no trabalho ao Sindicato dos Escrivães da Polícia Civil de Minas Gerais. A senadora defendeu soluções para evitar casos como o da escrivã mineira. Leila - A falta de debate aberto sobre assédio e suicídio e a insuficiência de dados sobre o tema prejudicam a gestão psicológica e dificultam a divisão de responsabilidade entre os envolvidos. É urgente discutirmos o problema com especialistas, a fim de propor soluções mais efetivas para o combate do assédio e o suicídio nessas instituições. O recente caso da escrivã Rafaela configura a repetida história que perpassa anos e décadas. Precisamos preservar essas profissionais do desgaste emocional e mental ao longo da carreira. Profissionais do Departamento de Psicologia Social e do Trabalho da Universidade de Brasília e da Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais, além de representantes dos ministérios da Justiça, da Saúde e das Mulheres foram convidados para a audiência pública, que ainda não tem data definida. NESTA QUINTA-FEIRA, PRIMEIRO DE FEVEREIRO, COMEÇAM AS INSCRIÇÕES PARA O PROGRAMA JOVEM SENADOR 2024, QUE TRAZ ESTUDANTES PARA ATUAREM COMO PARLAMENTARES DURANTE UMA SEMANA, EM BRASÍLIA. A SELEÇÃO DOS ALUNOS É FEITA POR MEIO DE UM CONCURSO DE REDAÇÃO, QUE NESTE ANO TERÁ COMO TEMA O BICENTENÁRIO DO SENADO FEDERAL. A REPÓRTER IARA FARIAS BORGES TEM MAIS INFORMAÇÕES: Podem participar do Jovem Senador estudantes de até 19 anos de nível médio de escolas públicas de todo o país. A escola deve promover um concurso de redação, escolher a melhor e enviar até 30 de abril à Secretaria de Educação, que vai selecionar as três melhores e enviar à comissão julgadora no Senado. O tema da redação este ano é “Os 200 anos do Senado e os desafios para o futuro da democracia”, como explicou o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. “O tema do Jovem Senador celebra os dois séculos do Poder Legislativo brasileiro, instituído pela constituição de 1824. Apesar daquela Carta ter sido um texto outorgado pelo imperador, já esboçava os ideais do estado democrático de direito, definindo direitos individuais, a separação dos Poderes e a limitação do poder do Estado.” Os 27 vencedores, um representante de cada estado e do Distrito Federal, virão a Brasília com seus professores orientadores por uma semana para conhecer o Poder Legislativo, atuando como jovem senador. Todas as informações estão em www.senado.leg.br/jovemsenador. O PROJETO QUE CRIA O DIA DE CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE A SÍNDROME DE EDWARDS SERÁ ANALISADO PELA CÂMARA DOS DEPUTADOS. O OBJETIVO É INCENTIVAR QUE GESTANTES FAÇAM OS EXAMES DE PRÉ-NATAL, CAPAZES DE DETECTAR A DOENÇA GENÉTICA QUE CAUSA BAIXA EXPECTATIVA DE VIDA, ALÉM DE DIFICULDADES NA GESTAÇÃO E NO PARTO. A REPORTAGEM É DE MARCELLA CUNHA: O autor da proposta, senador Randolfe Rodrigues, da Rede do Amapá, pretende ampliar a visibilidade sobre a doença genética, que atinge um em cada 8 mil nascidos e pode levar a problemas na formação de vários órgãos. A alteração no cromossomo 18 é observada principalmente em meninas, e tem como consequência a baixa expectativa de vida, com média de até 2 anos. Para a relatora do projeto, senadora Damares Alves, do Republicanos do Distrito Federal, a inclusão no calendário nacional vai dar mais destaque para a discussão sobre a doença. Já a senadora Zenaide Maia, do PSD do Rio Grande do Norte, que é médica, ressaltou que o diagnóstico precoce impacta na escolha da via de parto pela mãe, nos cuidados imediatos após o nascimento e nos primeiros dias de vida.  A gente sabe que tem uma percentagem altíssima de mães que não chegam a fazer seu pré-natal direitinho, as ultrassongrafias e realmente é um susto grande quado a criança nasce e isso aqui vai chamar a atenção. Com certeza esse Dia de Conscientização vai ajudar muitas mulheres ir fazer seu pré-natal. Se aprovado, o Dia Nacional de Conscientização sobre a Síndrome de Edwards será celebrado anualmente em 6 de maio. OUTRAS NOTÍCIAS ESTÃO DISPONÍVEIS EM: SENADO.LEG.BR/RADIO.