Liga do Bem

Transcrição
Transcrição automática do áudio: Senado e você! Olá, eu sou Celso Cavalcante e este é o Senado e você, que apresenta mensalmente as boas práticas de gestão e ações de responsabilidade social e ambiental promovidas e executadas pela instituição. E o nosso assunto de hoje é a "Liga do Bem", grupo de voluntários criado no Senado Federal com o propósito de promover ações solidárias para ajudar crianças, idosos e pessoas em estado de vulnerabilidade. Enfim, uma rede de solidariedade que reúne uma série de iniciativas filantrópicas da casa. E quem está conosco é a coordenadora da Liga do Bem, Patrícia Seixas, que está à frente do grupo desde 2015. Olá, Patrícia! Oi, Celso, prazer estar aqui com vocês. Patrícia, explica por favor pra gente o que é exatamente a Liga do Bem. Bom, a Liga do Bem é um grupo desvoluntariado, Senado Federal. E hoje a gente tem também um Amigos da Liga do Bem, que é um grupo com pessoas da comunidade. Então, pessoas da comunidade fazem parte da Liga do Bem também. Nós abrimos a porta do Senado para outras pessoas fazerem parte desse grupo. Entendi, são quantas pessoas atualmente em total, Patrícia? Olha, é difícil, porque no nosso grupo de WhatsApp da Liga do Bem somos 250. Mas só que tem pessoas que não fazem parte, hoje a gente tem muito grupo, né? Que não fazem parte do grupo de WhatsApp, mas são liga. E no grupo Amigos da Liga do Bem nós temos em torno de 150. É bastante gente, né? Muito, é. Patrícia, a gente sabe que vocês fazem um trabalho bastante reconhecido já. E a gente imagina que esse trabalho deve ter sido bastante intenso também ao longo desse tempo aí de pandemia, não é? Fala para a gente um pouco. Foi muito, foi. E nós tivemos que interromper, né? Nós temos um cronograma de ações que ele é aprovado pela diretoria geral. E nós interrompemos durante a pandemia. Só que com a pandemia as nossas ações multiplicaram. Quer dizer, foram muito... A gente extrapolou o cronograma de ações. Muitos projetos novos foram incorporados à liga, né? Por causa da pandemia, que é o Paredes do Bem, que é o revestimento térmico das casinhas de madeira, né? Nós tivemos as cestas do bem, que é entrega mensal de cesta básica para os lavadores, para a equipe da barbearia, em graxate. E os outros projetos também que a gente abraça, que é o Precho do Bem-Poderamento, que é ele, esse projeto é voltado para mulheres, né? Que num momento estão desempregadas. Então a gente dou essas roupas, acessórios e elas vendem aquilo. Com essa... com a venda desses produtos, é 100% dela, essa renda, né? E elas fazem parte também da entrega das cestas, né? Então o projeto de empoderamento, que é o nosso Precho do Bem, a gente vê conversa com aquela pessoa e vê. Se ela vende roupa que você quer, é fazeunha. Então o que a gente faz? Nós doamos para ela em malte, no caso dela fazeunha, no caso dela vende roupa, né? Objetivando que ela tenha uma renda própria, daqui a pouco ela ande por si só. Nós temos o projeto da Liguinha do Bem, que abraça crianças vulneráveis, crianças com algum tipo de doença. Essas crianças também, a gente faz aniversário dessas crianças, leite, frauda especial. Então foram vários projetos que foram se incorporando e foram... Como é que eu vou falar para você? Fazendo parte do nosso cronograma. O campanha aqui está muito assim, a gente tem muito parceiro da comunidade, que é o Ligado nas Tampinhas e o Lácreas do Bem, que é uma dobradinha nossa, é uma coisa da diretoria geral com o Nucleosos Ambiental, que é a solidariedade nas sustentabilidades. Então nós tiramos esse lixo da comunidade, que são essas tampinhas plásticas e esses lácreas, nós vendemos como recicladora, também parceira, e nós compramos frauda geriátrica, infantil e cadeira de roda. Então quer dizer, sempre o bem, né? A Liga do Bem ela é apaixonante, porque você pode ajudar durante todo o ano, todo ano a gente tem ação, as nossas portas estão abertas para quem quiser agregar, porque a gente acredita muito nisso, que juntos a gente vai da diferença. Então é isso, tem muito projeto, eu não posso nem ficar falando aqui, porque se não a gente ia ficar até o final do dia. Que trabalho importante esse... Me diz uma coisa, Patrícia, de que forma vocês arrecadam essas cestas, todo esse material que vocês transferem a essas pessoas que estão precisando? Doação. Doação e nós fazemos as campanhas da gente no nosso grupo do WhatsApp, por exemplo, funciona muito bem, algum pedido chega para a gente de uma pessoa que está passando alguma dificuldade. Então nós pegamos alguma coisa que a gente recebe, a gente faz uma rifa, e a gente rifa aquilo ali e com a rifa a gente pega o dinheiro e ajuda a pessoa, a gente compra alguma coisa, mas o grupo é muito participativo, Celso. Agora, por exemplo, nós estamos na campanha da Páscoa, então nós conseguimos também com um parceiro o preço de chocolate mais em conta, então a gente faz aquela vaquinha, na Liga, cada um dá um pouquinho, e aquele pouquinho se torna grande. Hoje a gente já está comprando quase 200 caixos de chocolate. A gente falou aqui sobre a atuação da Liga durante a pandemia, mas também teve uma atuação importante que a gente precisa citar que foi a questão do atragédio em Petrópolis, não é, Patrícia? Isso, e foi muito engraçado como começou, né? Começou dessa maneira um colega, meu do Rio, ele iria recolher um dinheiro para comprar produtos e entregar essas famílias, né? Então eu coloquei no nosso grupo, gente, vamos fazer aquilo, vamos levantar um montante e nós depositamos para isso, meu colega, né? E ele vai comprar as coisas e vai subir para Petrópolis e ele doua, é uma pessoa que assim 100% confiável, é amigo, porque a gente também tem que ter muito cuidado, com isso é um cuidado que eu tenho, viu, Celso? Verdade. Tudo de prestação de contas, de saber quem, porque é o dinheiro das pessoas, né? E a gente só trabalhando assim com a solidariedade, a gente não pode desvirtuar, né? Então é uma coisa que eu prego muito. Então a liga, na hora que eu coloquei, começou, Patrícia, tanto, Valéria, tanto, né? E a gente começou a recadar o dinheiro só aqui, um colega nosso, ele ligou, né, para mim, o Ciro Nunes, que é servidor da casa, Patrícia, eu tenho um caminhãozinho, vamos levar? Ou seja, caminhãozinho, ele era de quatro toneladas e meia. E o seguinte, eu recebi uma ligação falando da doação de água e biscoito e comentando no grupo, que eu já monto logo no subgrupo para ajudar aquelas campanhas específicas, e o Wesley Prieff também servidor falou assim, "Pat, pera aí, isso daí já ultrapassou de cinco toneladas e o caminhãozinho era de quatro e meio." Eu falei, "Jesus, e agora, como eu consagro-se a entrar a Deus?" Eu falei, "Deus, vai mandar." "Deus vai mandar, vamos sossegar." E eu falei, "Meu Deus, eu já vou ter que colocar meu carro na estrada, já está pensando." E o Ciro conversou com o Marcos Beck, o Marcos Beck, o irmão tem uma empresa, ele tem um caminhão, e o Marcos Beck, na hora, é outro anjo, hoje já faz parte da diga, na hora ele falou, "Mas eu tenho um caminhão, meu irmão tem um caminhão, uma carreta de 30 toneladas." Então, vamos só na 30 tonelada, só aqui as doações foram chegando, foram chegando, e eu falando com os meninos, eu falei, "Meu Deus, no céu, a gente já passou a 30 toneladas." E passamos, né? Das 30 toneladas, tivemos que ir no caminhãozinho do Ciro também. Quer dizer, de quatro toneladas a mês que já passou para cinco, né? E a gente estava sentada ali no galpão, no final do dia, eu falei, "Gente, não para de chegar doação, ainda tem as doações da igreja para buscar." Só que Deus é tão maravilhoso, tão maravilhoso, que a gente conseguiu, não foi preciso ir com meu carro, a gente conseguiu colocar tudo no caminhão, e o dinheiro que sobrou, nós prestamos conta no Instagram, nós depositamos para esse meu colega, ele comprou material, já mandou, já postamos também, a prestação de conta é sempre muito transparente, né? E graças a Deus, é uma ação que foi maravilhosa. E tudo isso levou o Senado a reconhecer com o voto de Louvor a Lica do Bem, não é, Patrícia? A partir de um requerimento do Senador Romário, do PL do Rio de Janeiro, subscrito também pelo Senador Carlos Portinho, também do PL do Rio de Janeiro. O que que todo esse reconhecimento representa para vocês, Patrícia? Olha, foi muita emoção, porque eu já estava sentindo falta muito tempo disso, porque eu vejo a entrega dos voluntários, vejo a participação, e assim, se ela ficou a pandemia, acredito que não tenha acontecido só com o NOSCO, mas com muita gente aqui do Senado, de outros lugares também, a gente não trabalha sete horas, oito horas, nove horas, no caso da Liga, vinte e quatro horas por dia, mas... Não tenha dúvida, isso aconteceu mesmo. Não é? E o telefone, assim, o telefone ele vai até onze horas, os atras, na noite daqui a pouca, seis horas, já está pitando. Só que a gente chega a um momento, quando está com essas campanhas assim, quatro horas da manhã, eu já estou, você falou, Patrícia, você não pode passar mensagem para as pessoas, assim, quatro horas da manhã. Eu já deixo tudo escrito quando às seis horas eu já é em caminho. Então, assim, é um reconhecimento que não tem preço, sabe? É emocionante trabalhar na Liga, fazer todo esse trabalho. É um trabalho, assim, a gente faz pelo outro, mas a gente quer recebe, sabe, Céu? Verdade. É uma gratidão, não tem palavra para explicar. Se você vier aqui para a Liga, você vai entrar aqui no NOSCO, põe você, não vai ter a hora de sair, e você vai chegar em casa, e você vai continuar no grupo de WhatsApp. Então, a gente só tem que agradecer esse voto de louvor, esse reconhecimento pelo esse trabalho maravilhoso que a gente está fazendo dentro do Senado e fora do Senado, porque a gente, as pessoas também da comunidade estão fazendo parte disso, né? Patrícia, eu ia te perguntar exatamente isso. Quem quiser participar de alguma forma da Liga do Bem, dos amigos da Liga do Bem, como é que, como é que faz? Bom, a gente tem o nosso Instagram, Liga do Bem, SF, de Senado Federal, e as pessoas vão se comunicando ali, eu também coloco o meu telefone para quem quiser ligar, gira aqui no Senado, na Avenida N2, na Grasca do Senado, no Galpão da Liga, né? Para quem é de fora, a gente precisa de uma autorização, né? Então, nós pedimos o CPS, os dados daquela pessoa, e nós remetença a primeira secretaria, a primeira secretaria autoriza que essas pessoas entrem aqui e façam o trabalho junto com a gente, né? Então, quem quiser ligar 9974 3151, que é o meu telefone, me passar uma mensagem, mandar pelo WhatsApp, né? Uma mensagem ou no próprio Instagram, fique à vontade, vai ser um prazer. Queremos que grupo bem grande. Ha, ha, ha, coisa boa mesmo. Bom, conversamos então com Patrícia Seixas, coordenadora da Liga do Bem, do Senado Federal, a quem agradecemos demais por sua participação aqui no podcast Senado e Você. Patrícia, muito obrigado. Eu é que agradeço muito, oi, vencer liga também, viu, Celso? Tá bom. E esta edição do Senado e Você fica por aqui. A você que nos ouve, muito obrigado pela audiência e até a próxima. Senado e Você [MÚSICA DE FUNDO]