Reguffe afirma que governo do DF não divulga lei de incentivo à economia de água

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LOC: BRASÍLIA SOFRE RACIONAMENTO DE ÁGUA DESDE O DIA 16 DE JANEIRO. O MAIOR RESERVATÓRIO DO DF ESTÁ COM UMA MÉDIA DE 20 POR CENTO DA CAPACIDADE TOTAL. LOC: O SENADOR REGUFFE AFIRMOU QUE O GOVERNO LOCAL NÃO DIVULGA LEIS DE INCENTIVO À ECONOMIA DE ÁGUA. OS DETALHES COM A REPÓRTER ANA BEATRIZ SANTOS. (Repórter) O senador Reguffe, do Distrito Federal, foi ao Plenário do Senado falar sobre a crise hídrica. Ele lembrou que desde 2009 existe uma lei, de sua autoria, elaborada quando era deputado distrital, que concede bônus-desconto para os moradores que reduzirem o consumo de água no Distrito Federal. O desconto na conta de água pode chegar a até vinte por cento do valor economizado. Na opinião de Reguffe, se o governo distrital divulgasse a lei em vigor desde 2009, a capital federal já teria reduzido o desperdício. (Reguffe) “Parece que eu estava antecipando tudo que o Distrito Federal está vivendo hoje. Aí agora é racionamento. Racionamento de água na Capital Federal, fruto da irresponsabilidade de diversos governos! Há uma lei que a população não conhece. Aliviaria o bolso das pessoas, porque mais gente economizaria, e, além disso, daria uma contribuição para a população, para a cidade e para o meio ambiente, porque não dá para se gastar água como se gasta hoje”. (Repórter) O governo do DF decretou estado de emergência por 180 dias devido à seca. Com isso terá direito a solicitar recursos da União para realizar obras para contornar os problemas de abastecimento. O governador do DF, Rodrigo Rollemberg, solicitou ao ministério da Integração Nacional 50 milhões de reais para uma obra emergencial para levar água do Lago Paranoá para as regiões do DF abastecidas pela Barragem do Descoberto. Os recursos são da Defesa Civil Nacional. Brasília enfrentou um temporal no último dia 6 que derrubou árvores e provocou alagamentos na região central da cidade. O alerta de mais chuva forte vai durar até o dia 9. Os bombeiros e a defesa civil da capital pedem que as pessoas evitem abrigo debaixo de árvores e a desligar os aparelhos elétricos. Eles orientam ainda para evitar o estacionamento dos carros próximos a placas de propaganda ou torres de transmissão, devido ao perigo de quedas com o vento forte. Apesar da chuva de fevereiro, o racionamento continua por tempo indeterminado.