Jucá defende esforço concentrado para votar pacote econômico anunciado pelo governo — Rádio Senado
Economia

Jucá defende esforço concentrado para votar pacote econômico anunciado pelo governo

O líder do governo no Senado, senador Romero Jucá (PMDB-RR), é favorável a um esforço concentrado para votar em março o pacote econômico anunciado pelo Palácio do Planalto. Entre os projetos estão o que introduz a nova Lei de Licitações, oque promove a reforma do PIS/COFINS e o quedefine o novo marco das agências reguladoras, além da proposta deatualização da Lei Geral de Telecomunicações. Já o líder da minoria, senador Humberto Costa (PT-PE), antecipou voto contrário à autonomia do Banco Central, ao fim do Fundo Soberano e à privatização da Eletrobrás.

20/02/2018, 20h10 - ATUALIZADO EM 21/02/2018, 09h43
Duração de áudio: 01:54
Roque de Sá/Agência Senado

Transcrição
LOC: LÍDER DO GOVERNO DEFENDE ESFORÇO CONCENTRADO PARA VOTAR EM MARÇO O PACOTE ECONÔMICO ANUNCIADO PELO PALÁCIO DO PLANALTO. LOC: AO CLASSIFICAR O PACOTE DE PRÊMIO DE CONSOLAÇÃO AO MERCADO FINANCEIRO, SENADORES DA OPOSIÇÃO ANTECIPARAM POSIÇÃO CONTRÁRIA À AUTONOMIA DO BANCO CENTRAL E À PRIVATIZAÇÃO DA ELETROBRÁS. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN. (Repórter) A equipe econômica listou quinze projetos para serem votados no primeiro semestre. Entre eles estão a reforma do PIS/Cofins; o marco legal de licitações e contratos e o fim dos supersalários do funcionalismo. O líder do governo, senador Romero Jucá do PMDB de Roraima, afirmou que da lista, o Senado já aprovou 6, que estão na Câmara dos Deputados. Ao citar que este ano será mais curto devido às eleições, Jucá defendeu um esforço concentrado em março. Segundo ele, pelo menos 3 terão prioridade: a autonomia do Banco Central, a atualização da Lei Geral de Telecomunicações e a devolução de imóveis da União. (Romero Jucá) Temos um calendário bastante ambicioso e temos pouco tempo para votação. É preciso que haja um esforço concentrado do Congresso Nacional já a partir de março. Tanto o presidente Eunício quanto o presidente Rodrigo Maia estudam um calendário discutindo com os líderes e vamos trabalhar muito focados para aprovarmos todas essas matérias. (Repórter) O líder da minoria, senador Humberto Costa do PT de Pernambuco, classificou o pacote de prêmio de consolação para o mercado financeiro diante do adiamento da Reforma da Previdência. Ele antecipou, no entanto, que alguns projetos contarão com o apoio da oposição. Mas anunciou voto contrário à autonomia do Banco Central, à extinção do Fundo Soberano e à privatização da Eletrobrás. (Humberto Costa) É todo material requentado. São projetos que estão já estão tramitando na Câmara e no Senado, e agora, o governo quer fazer um aceno ao mercado para dizer que apesar de a Reforma da Previdência, o governo tentaria algumas ações compensatórias. Mas não acredito que essa pauta tenha qualquer chance de prosperar. (Repórter) Além da falta de apoio, a Reforma da Previdência não pode ser votada devido à intervenção na segurança do Rio de Janeiro. Isso porque um decreto como esse impede qualquer mudança à Constituição.

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