Dia Nacional da Doação de Órgãos é celebrado nesta terça-feira — Rádio Senado
Saúde

Dia Nacional da Doação de Órgãos é celebrado nesta terça-feira

26/09/2016, 12h19 - ATUALIZADO EM 26/09/2016, 12h19
Duração de áudio: 02:16
Venilton Kulcher/Governo do Paraná

Transcrição
LOC: NESTA TERÇA-FEIRA, DIA 27 DE SETEMBRO, É CELEBRADO O DIA NACIONAL DA DOAÇÃO DE ÓRGÃOS. LOC: CAMPANHA DO MINISTÉRIO DA SAÚDE E PROJETO DE LEI EM EXAME NA COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS DO SENADO ESTIMULAM E FACILITAM A DOAÇÃO DE ÓRGÃOS. DETALHES COM A REPÓRTER IARA FARIAS BORGES: TÉC: O Brasil é referência mundial em transplantes de órgãos. Segundo o Ministério da Saúde, em 2015 foram realizadas quase 24 mil cirurgias. Só no primeiro semestre de 2016 o país bateu recorde: foram 1.438 doadores, 7,4% a mais do que no mesmo período de 2015. E esses números podem aumentar. O Ministério da Saúde lançou no sábado, dia 17 de setembro, a Campanha Nacional de Doação de Órgãos. O objetivo da ação é estimular cada vez mais a população a ser doadora de órgãos e fazer com que o país alcance a meta anual de 14,4 doadores por milhão da população. E no Senado, projeto de lei que visa facilitar a doação e aumentar o número de transplantes de órgãos está pronto para ser votado na Comissão de Assuntos Sociais. A proposta é do senador Ciro Nogueira, do PP do Piauí, e determina que os planos de saúde autorizem os exames para comprovação de morte cerebral em, no máximo, três horas. A determinação de morte encefálica segue critérios definidos pelo Conselho Federal de Medicina e o diagnóstico deve ser feito por, pelo menos, dois médicos. Entre os procedimentos previstos, estão tomografia, exame do fluxo sanguíneo e eletroencefalograma. A rápida comprovação da morte encefálica é importante para que a remoção dos órgãos seja feita em menor prazo possível. A morte encefálica é um processo irreversível e quanto antes for feito o diagnóstico, mais chances existem de salvar outras vidas, explicou o senador Waldemir Moka, do PMDB de Mato Grosso do Sul, que é médico. (MOKA, 16”) “A demora das operadoras em liberar a realização dos exames tem inviabilizado a captação dos órgãos. Essa realidade tem como consequência o aumento das filas de espera para transplantes e o elevado índice de óbitos de pacientes que aguardam um novo órgão”. (Iara): O senador Waldemir Moka quer discutir melhor a proposta em audiência pública na Comissão de Assuntos Sociais. A data ainda será marcada pela comissão e a matéria só vai entrar na pauta para ser votada após o debate. Da Rádio Senado, Iara Farias Borges. PLS 21/2014

Ao vivo
00:0000:00