Comissão de Educação debate violência nas escolas públicas do país
A Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado (CE) promoveu audiência pública para debater a violência em escolas públicas do país. Participaram da reunião, representantes de secretarias estaduais e municipais, além do Ministério da Educação. O senador Roberto Muniz (PP-BA) afirmou que um dos motivos para a violência pode ser a falta de incentivo à educação emocional nas escolas.
Transcrição
LOC: A COMISSÃO DE EDUCAÇÃO PROMOVEU AUDIÊNCIA PÚBLICA PARA DEBATER A VIOLÊNCIA EM ESCOLAS PÚBLICAS DO PAÍS.
LOC: PARTICIPARAM DA REUNIÃO REPRESENTANTES DE SECRETARIAS ESTADUAIS E MUNICIPAIS, ALÉM DO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, COMO INFORMA A REPÓRTER REBECA LIGABUE (LIGABÍ).
(Repórter) De acordo com a pesquisa Prova Brasil, divulgada neste ano, mais da metade dos educadores de escolas públicas afirmam ter presenciado agressões físicas ou verbais de alunos a funcionários e professores. Esse cenário de violência nas escolas públicas foi tema de debate na Comissão de Educação. Para Aura Liane de Souza, da Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro, a escola precisa ser um espaço que ajude no combate à violência que muitas vezes os alunos vivenciam na rua ou em casa.
(Aura Liane) A partir do momento que a gente consegue colocar protocolos de segurança, essa escola tem que se tornar uma escola viva, plural, que tenha oportunidades para essas crianças, visto que o impacto externo é que faz com que eles levem as posturas violentas. (REP) O senador Roberto Muniz, do PP da Bahia, afirmou que um dos motivos para a violência pode ser a falta de incentivo à educação emocional nas escolas. (Roberto Muniz, 12’’) O que transforma as pessoas melhores é a sua capacidade de conviver e gerenciar seus sentimentos. Nós precisamos enfrentar essa questão da educação emocional como algo fundamental no nosso País.
(Repórter) Representante do Ministério da Educação, Daniel Ximenes, destacou que o ambiente escolar é fundamental para que os estudantes aprendam a conviver com as diferenças. Por isso, o MEC está desenvolvendo ferramentas para promover a conscientização e o respeito na educação básica.
(Daniel Ximenes’) Trabalhar uma plataforma de educação e direitos humanos que vai abordar fortemente a temática do bullying, do preconceito, da violência e da discriminação. Nós temos que entender que formação não é só estar em um curso.
(Repórter) Também participaram da reunião representantes da Secretaria de Educação do Distrito Federal, do Programa Paz nas Escolas e do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.
