Dieta escolar pode ganhar peixe para impulsionar desenvolvimento infantil
A Comissão de Educação aprovou o projeto (PL1167/24) que inclui o peixe na merenda escolar ao menos uma vez por semana, para diversificar a dieta e melhorar o desenvolvimento dos estudantes. O consumo regular de pescado, segundo FAO e OMS, pode elevar em até 15% a capacidade de atenção das crianças. A medida também pode fortalecer a produção local, e agora segue para análise da Câmara dos Deputados.

Transcrição
A Comissão de Educação aprovou projeto de lei que objetiva incluir carne de peixe e seus derivados no cardápio escolar ao menos uma vez na semana. Com a medida, os senadores pretendem diversificar a dieta dos estudantes, contribuindo para seu pleno desenvolvimento físico e mental. É o que defende o autor do projeto, senador Jorge Seif, do PL de Santa Catarina, que também destacou o baixo consumo de pescados atualmente por parte do brasileiro.
O pescado é uma das proteínas mais completas da alimentação humana. Estudos da FAO e da OMS mostram que o consumo regular de peixe melhora a memória e concentração, podendo elevar em até 15% a capacidade de atenção das crianças. Hoje, o Brasil consome na média 9,5 kg de peixe por habitante, bem abaixo dos 12 kg recomendados internacionalmente. Incluir pescado na merenda escolar é uma política estratégica para saúde, nutrição e aprendizagem
Em seu relatório, o senador Sérgio Petecão, do PSD do Acre, afirma que a medida pode fortalecer a produção local, gerando emprego e renda e incluindo piscicultores e pescadores na cadeia produtiva.
O projeto, agora, vai para a revisão da Câmara dos Deputados. Da Rádio Senado, Douglas Castilho.

