Tratado internacional moderniza regras e reduz burocracia no tráfego marítimo
O Senado aprovou o projeto de decreto legislativo (PDL 480/2023) que ratifica o texto atualizado da Convenção sobre Facilitação do Tráfego Marítimo Internacional. Entre os avanços, estão a padronização dos documentos exigidos para entrada e saída de embarcações — como listas de passageiros e declarações sanitárias — e o incentivo ao uso de sistemas eletrônicos de informação, que permitem integração entre órgãos portuários, aduaneiros e sanitários. A proposta vai à promulgação.

Transcrição
O SENADO APROVOU NESTA QUARTA-FEIRA UM TRATADO INTERNACIONAL SOBRE TRÁFEGO MARÍTIMO
ENTRE OS AVANÇOS, ESTÁ A PADRONIZAÇÃO DOS DOCUMENTOS EXIGIDOS PARA ENTRADA E SAÍDA DE EMBARCAÇÕES. REPÓRTER PEDRO PINCER.
O Senado aprovou um projeto de decreto legislativo que ratifica o texto atualizado da Convenção sobre Facilitação do Tráfego Marítimo Internacional. Em vigor desde 1967, a convenção estabelece um conjunto de normas e práticas recomendadas para diminuir a burocracia, agilizar o comércio marítimo e harmonizar a documentação exigida por autoridades portuárias, sanitárias e migratórias. Em 2009, o texto do tratado foi atualizado pela Organização Marítima Internacional , que incorporou mudanças que reduzem formalidades e uniformizam exigências aplicadas às operações portuárias em todo o mundo. Entre os avanços, estão a padronização dos documentos exigidos para entrada e saída de embarcações — como listas de passageiros e declarações sanitárias — e o incentivo ao uso de sistemas eletrônicos de informação, que permitem integração entre órgãos portuários, aduaneiros e sanitários. O relator na Comissão de Relações Exteriores, senador Efraim Filho. do União da Paraíba, destacou que a atualização fortalece o ambiente jurídico e regulatório do setor marítimo.
Falar em simplificação documental, redução de custos logísticos, modernização do setor portuário, ampliação da previsibilidade regulatória parece música aos nossos ouvidos: que a letra fria da lei possa também se transformar em realidade. Essa é a nossa expectativa.
O texto segue agora para a promulgação. Da Rádio Senado, Pedro Pincer

