Suspensão da Moratória da Soja é celebrada por senador Zequinha Marinho
O presidente da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária, senador Zequinha Marinho (Podemos-PA), comemorou nesta quarta-feira (1) a decisão do Conselho Administrativo de Defesa Econômica, o CADE, de suspender a chamada Moratória da Soja a partir de janeiro de 2026. De acordo com Marinho, o acordo entre empresas que impedia a compra da soja produzida na Amazônia não tinha respaldo legal.

Transcrição
O PRESIDENTE DA COMISSÃO DE AGRICULTURA E REFORMA AGRÁRIA COMEMOROU A DECISÃO DO CADE DE SUSPENDER A MORATÓRIA DA SOJA A PARTIR DE JANEIRO DO ANO QUE VEM.
ZEQUINHA MARINHO EXPLICOU QUE O ACORDO ENTRE EMPRESAS QUE IMPEDIA A COMPRA DE SOJA PRODUZIDA NA AMAZÔNIA NÃO TINHA RESPALDO LEGAL. REPÓRTER RAÍSSA ABREU.
O presidente da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária, senador Zequinha Marinho, do PODEMOS do Pará, comemorou a decisão do Conselho Administrativo de Defesa Econômica, o CADE, de suspender a chamada Moratória da Soja a partir de janeiro de 2026.
(senador Zequinha Marinho) "Trata-se de um marco relevante para o setor agropecuário brasileiro, epecialmente para os milhares de produtores que há anos enfrentam barreiras comerciais impostas por um acordo privado, sem respaldo legal, que limitava a comerialização de safras cultivadas em áreas regulares e licenciadas."
A Moratória da Soja foi um acordo entre ONGs (ongues) de defesa do meio ambiente e empresas, que deixaram de comprar de produtores que plantaram soja na Amazônia depois de 2008, ano de aprovação do Código Florestal. O objetivo do acordo era permitir a recuperação do bioma e promover o desenvolvimento sustentável.
O acordo é uma referência internacional na contenção do desmatamento. Para alguns setores do agronegócio, porém, ele inibe a concorrência. O senador Zequinha Marinho disse que o fim da moratória não vai representar o abandono das preocupações ambientais.
(senador Zequinha Marinho) "A Comissão de Agricultura e Reforma Agrária acompanha esse debate desde o início, e sempre defendeu que a sustentabilidade e a legalidade devem caminhar juntas. O fim da moratória não significa abrir mão da proteção ambiental, mas sim garantir que os produtores que respeitam o Código Florestal e as leis ambientais brasileiras tenham o direito de produzir, prosperar e contribuir com o desenvolvimento do país."
De acordo com a decisão do CADE, a Moratória da Soja permanece válida apenas até 31 de dezembro de 2025.
Da Rádio Senado, Raíssa Abreu.

