Agosto pode ser o mês do combate à desigualdade no Congresso
Agosto poderá ser o mês do ano dedicado ao combate à desigualdade e à pobreza no Congresso. É o que prevê o projeto (PL 4035/2023), do deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP), que o Senado deverá analisar neste segundo semestre. De acordo com a proposta, nesse período do ano os parlamentares se concentrarão na análise e na fiscalização das políticas sociais do governo, além de incentivar sua expansão. O senador Paulo Paim (PT-RS) comemorou a iniciativa.

Transcrição
O CONGRESSO NACIONAL PODE FAZER DE AGOSTO O MÊS DE COMBATE À DESIGUALDADE E À POBREZA.
É O QUE SUGERE PROJETO DA CÂMARA QUE CHEGOU AO SENADO. MAIS DETALHES COM A REPÓRTER RAÍSSA ABREU.
Agosto poderá ser o mês dedicado ao enfrentamento da desigualdade social e da pobreza no Congresso Nacional. É o que prevê o projeto do deputado federal Guilherme Boulos, do PSOL de São Paulo, que o Senado poderá analisar neste segundo semestre. A proposta cria o Mês Nacional de Combate à Desigualdade Social e Enfrentamento à Pobreza.
De acordo com a proposta aprovada pela Câmara no final de junho, nesse período do ano o Congresso dará atenção especial à análise e à fiscalização das políticas sociais do governo, além de incentivar sua expansão.
O senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, comemorou a chegada da iniciativa ao Senado logo após a Organização das Nações Unidas anunciar a saída do Brasil do Mapa da Fome.
Significa que durante o mês de agosto vamos aumentar a visibilidade de um problema histórico no mundo. O momento é ideal para fazermos uma avaliação crítica, realizarmos debates, campanhas, mobilizações, em organização com a sociedade. Acredito que o projeto será bem recebido pelos senadores e senadoras.
Dados divulgados pelo IBGE em maio mostram que, em 2024, o índice GINI de desigualdade social no Brasil ficou em 0,506, o mais baixo desde 2012. Apesar disso, o Brasil segue sendo um dos países mais desiguais do mundo.
O projeto da Câmara será encaminhado para análise das comissões do Senado. Da Rádio Senado, Raíssa Abreu.

