Senado aprova embaixadores para representar o Brasil em três países
O Senado aprovou nesta terça-feira (10) a indicação de três diplomatas para representar o Brasil em embaixadas em três países (MSF 6/2025,MSF 10/2025, MSF 12/2025). Eles já haviam sido sabatinados na Comissão de Relações Exteriores. Maria Clara Abreu Rada foi indicada para a Sérvia, cumulativamente com Montenegro; Pablo Duarte Cardoso, para a Guiné-Bissau; e Bernard Jorg Leopold de García Klingl, para o Azerbaijão.

Transcrição
O SENADO APROVOU A INDICAÇÃO DE TRÊS DIPLOMATAS PARA REPRESENTAR O BRASIL EM VÁRIOS PAÍSES
OS INDICADOS ESTARÃO EM PAÍSES COMO SÉRVIA, AZERBAIJÃO E GUINÉ-BISSAU. REPÓRTER PEDRO PINCER.
O Senado aprovou nesta terça-feira a indicação de três diplomatas para representar o Brasil em embaixadas em vários países. Eles já haviam sido sabatinados na Comissão de Relações Exteriores. O primeiro nome que passou pelo aval do Plenário foi o de Maria Clara Abreu Rada, que foi indicada para a Sérvia, cumulativamente com Montenegro. Ela ingressou no Itamaraty em 1994 e já serviu em Tóquio, Buenos Aires e Budapeste. Atual diretora do Departamento de Tecnologia e Gestão da Informação do Ministério das Relações Exteriores, ela destacou que a relação com os sérvios vêm desde a época da antiga Iugoslávia.
O Brasil mantém laços com a Sérvia, sucessora da Iugoslávia, há quase 90 anos. A Sérvia não se esqueceu do gesto brasileiro de manter sua embaixada em Belgrado aberta e funcionando durante os bombardeios da OTAN em 1999. Além disso, o Brasil apoia a resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas, que propõe a integridade territorial da Sérvia na condição de Estado sucessor da Iugoslávia e defende uma solução negociada para a questão do Kosovo.
Outro nome aprovado foi o de Pablo Duarte Cardoso para Guiné-Bissau. Durante a sabatina na CRE, ele falou sobre os desafios vividos pela Guiné-Bissau. A ex-colônia portuguesa, localizada na África Ocidental, declarou sua independência em 1973 e tem situação econômica delicada, com baixa renda per capita e baixo IDH.
Vou mencionar um único dado, para ilustrar por que ela aparece na posição 179, de um total de 193 países, no ranking de desenvolvimento relativo das Nações Unidas. Essa realidade exige-nos uma ação diplomática assentada, sobretudo, na cooperação para o desenvolvimento.
Também foi aprovado o nome de Bernard Jorg Leopold de García Klingl para o cargo de embaixador do Brasil no Azerbaijão. Em 2024, o relacionamento bilateral atingiu um novo patamar com a participação do vice-presidente Geraldo Alckmin na COP 29, realizada naquele país. Durante a conferência, Brasil e Azerbaijão assinaram memorandos para ampliar a cooperação em mudanças climáticas e agricultura sustentável. Da Rádio Senado, Pedro Pincer