Senadores debatem equidade e inclusão racial no Plano Nacional de Educação
A Comissão de Educação e Cultura discutiu as relações étnico-raciais no novo Plano Nacional de Educação (PL 2614/2024). Os participantes destacaram a importância de incorporar políticas que promovam a equidade racial e a valorização da diversidade cultural no documento. A presidente do colegiado, Teresa Leitão (PT-PE), agradeceu a contribuição dos movimentos sociais. A audiência faz parte de um ciclo de debates para coletar contribuições da sociedade civil e especialistas na elaboração do novo PNE.

Transcrição
A COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA DISCUTIU AS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS NO NOVO PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO.
A AUDIÊNCIA FAZ PARTE DE UM CICLO DE DEBATES PARA COLETAR CONTRIBUIÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL E ESPECIALISTAS NA ELABORAÇÃO DO NOVO PNE. REPÓRTER BRUNO LOURENÇO.
Os participantes da audiência pública da Comissão de Educação e Cultura destacaram a importância de incorporar políticas que promovam a equidade racial e a valorização da diversidade cultural no novo Plano Nacional de Educação. Adriana Moreira, do Instituto de Referência Negra Peregum, diz que é direito de todos estudar a história de todas as etnias que compõem o Brasil.
Não é um benefício só para a população negra, é um benefício para todo mundo. Todo mundo que está na escola tem o direito de aprender cultura africana e afrobrasileira. É bom para o País, é bom para as pessoas brancas, pras pessoas negras, é importante que se aprenda sobre a cultura indígenas, sobre a história dos povos indígenas do País.
A presidente da Comissão de Educação e Cultura, senadora Teresa Leitão, do PT de Pernambuco, agradeceu a contribuição dos movimentos sociais nas audiências promovidas pelo colegiado.
Foi tudo organizado pelo grupo, por esta ampla coalizão que defende o PNE antirracista, que defende que a educação é de fato um veículo importante, um espaço indispensável para a gente debatizar isso e, pelo que eu ouvi, a defesa que isso seja e eu concordo, desde a educação infantil, que é a porta de entrada para o sistema de educação, o sistema público de educação, que é o que a gente defende.
Os debatedores também enfatizaram a necessidade de incluir diretrizes antirracistas e de envolver comunidades tradicionais, movimentos sociais e especialistas na construção do novo PNE, a fim de que a política reflita as realidades e necessidades de todos os segmentos da sociedade. Da Rádio Senado, Bruno Lourenço.