Senadores afirmam que reforma administrativa será uma das prioridades para 2025
A reforma administrativa foi debatida nesta terça-feira (25) durante o evento “A Necessária Modernização do Estado”, promovido pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), em Brasília. O senador Efraim Filho (União Brasil-PB), indicado para presidir a Comissão Mista de Orçamento (CMO) a partir de abril, defendeu a necessidade de qualificar os gastos públicos para alcançar o equilíbrio fiscal.

Transcrição
SENADORES DEFENDEM A REFORMA ADMINISTRATIVA COMO UMA DAS PRINCIPAIS PAUTAS PARA 2025. O TEMA FOI DISCUTIDO DURANTE EVENTO EM BRASÍLIA, QUE REUNIU LIDERANÇAS POLÍTICAS, EMPRESARIAIS E ESPECIALISTAS NO ASSUNTO. REPÓRTER PAULO BARREIRA.
A necessidade de modernizar o Estado e tornar os serviços públicos mais eficientes foi o centro dos debates no evento “A Necessária Modernização do Estado”, promovido pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, CNC. Os senadores presentes defenderam a reforma administrativa como essencial para equilibrar as contas públicas e melhorar a gestão dos recursos.
O presidente em exercício do Senado, Eduardo Gomes, do PL de Tocantins, destacou que a reforma administrativa está diretamente ligada a outras discussões em andamento no Congresso, pois impacta a eficiência do Estado e a distribuição dos recursos públicos. Para ele, qualquer reforma precisa ser bem planejada e estruturada para garantir resultados concretos.
(sen. Eduardo Gomes) “Nós vivemos num país em que o orçamento é escasso, é preciso buscar a eficiência do Estado. É preciso que o Congresso se debruce num processo de inteligência legislativa. A nossa sugestão é que toda e qualquer reforma seja precedida de um grupo de trabalho que possa dar eficiência e articulação para que essa reforma tenha texto mais prático possível e que converse mais com a realidade brasileira”.
Indicado pelas lideranças do Senado para presidir a Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional a partir de abril, o senador Efraim Filho, do União Brasil da Paraíba, ressaltou que muitas reformas saíram do papel nos últimos 10 anos. E para chegar ao equilíbrio fiscal é preciso focar na redução de despesas, não só no aumento de arrecadação.
(sen. Efraim Filho) “Orçamento público não pode e não deve ser tratado como dinheiro de ninguém; é dinheiro de todos, e por isso precisa se zelar. A palavra da moda,que é equilíbrio fiscal, responsabilidade fiscal, é preciso perceber que ela não se faz apenas pelo lado da receita. Estão esquecendo que o equilíbrio fiscal também se faz pelo lado da despesa: qualificar o gasto público, diminuir custos, reduzir despesas".
Efraim destacou ainda que quem mais emprega e mais paga impostos no Brasil está no comércio e nos serviços, por isso pediu que as entidades aumentem o diálogo cotidiano em defesa das prioridades do setor. Ele lembra que um dos campos para esse diálogo é a Comissão de Orçamento. Sob a supervisão de Samara Sadeck, da Rádio Senado, Paulo Barreira.

