Fala racista do presidente da Conmebol é repudiada por senadores

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OS SENADORES APOIARAM UM VOTO DE REPÚDIO CONTRA O PRESIDENTE DA CONMEBOL, ALERRANDRO DOMÍNGUEZ. O DIRIGENTE AFIRMOU QUE A TAÇA LIBERTADORES SEM CLUBES BRASILEIROS É COMO O "TARZAN SEM A CHITA". REPÓRTER PEDRO PINCER. O senador Carlos Portinho, do PL do Rio de Janeiro,  apresentou um voto de repúdio à Confederação Sul-Americana de Futebol e a seu presidente, Alejandro Domínguez. Em entrevista na última segunda-feira, Domínguez disse que a Copa Libertadores sem a participação de clubes brasileiros seria como o "Tarzan sem a Chita". Carlos Portinho declarou que a Conmebol tem sido complacente com os reiterados atos de racismo no futebol sul-americano, que normalmente são direcionados a jogadores brasileiros. Em razão da postura complacente e inaceitável - inaceitável! - da entidade diante de reiterados atos de racismo no futebol sul-americano e das declarações ofensivas, desrespeitosas e inapropriadas do seu Presidente, que contrariam os princípios da igualdade e do respeito do esporte O senador questionou a multa de US$ 50 mil aplicada pela entidade ao time paraguaio Cerro Porteño pelo ato de racismo praticado por alguns de seus torcedores contra o jogador Luighi, da equipe sub-20 do Palmeiras. Durante uma partida pela Copa Libertadores Sub-20, ocorrida no último dia 6 de março no Paraguai, o jogador brasileiro sofreu ofensas com gestos racistas, com torcedores adversários imitando um macaco e cuspindo em sua direção. Luighi se emocionou ao relatar o fato em uma entrevista ao fim da partida.  O líder do governo no Congresso Nacional, senador Randolfe Rodrigues, do PT do Amapá, afirmou que o voto de repúdio é uma resposta do Legislativo a esses casos de racismo.  O que o senhor Alejandro Domínguez fez no dia de ontem, no sorteio dos grupos da Copa Libertadores da América, é deplorável. É um tipo de atitude que não tem coerência com o futebol e merece a reação de quaisquer desportistas. E eu expresso ainda mais: essa reação também tem que ser da Confederação Brasileira de Futebol, além da dos clubes, de repúdio total. Senadores como Romário, do PL do Rio de Janeiro; Flávio Arns, do PSB do Paraná; e Omar Aziz, do PSD do Amazonas, também manifestaram apoio ao voto de repúdio. Da Rádio Senado, Pedro Pincer