Comissão de Combate à Violência Contra a Mulher fecha biênio com mais de 18 reuniões — Rádio Senado
Balanço das Comissões

Comissão de Combate à Violência Contra a Mulher fecha biênio com mais de 18 reuniões

A Comissão Mista Permanente de Combate à Violência Contra Mulher aprovou seu relatório de atividades do biênio 2023-2024. Foram 12 audiências sobre temas diversos como a situação das brasileiras que sofrem violência doméstica no exterior; a Pesquisa Nacional de Violência contra a Mulher e o Mapa Nacional da Violência de Gênero. A presidente do colegiado, senadora Augusta Brito (PT-CE), acredita que a comissão desempenhou um papel importante nos debates sobre as políticas de enfrentamento à violência de gênero.

23/12/2024, 17h44 - ATUALIZADO EM 23/12/2024, 17h44
Duração de áudio: 01:51
Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

Transcrição
A COMISSÃO MISTA DE COMBATE À VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER APROVOU UM RELATÓRIO COM AS ATIVIDADES DO BIÊNIO 2023-2024. PARA A PRESIDENTE DO COLEGIADO, SENADORA AUGUSTA BRITO, AS PARLAMENTARES DERAM VISIBILIDADE ÀS PAUTAS DE COMBATE ÀS DESIGUALDADES DE GÊNERO. A REPÓRTER MARINA DANTAS TRAZ MAIS DETALHES: O encerramento do ano legislativo na Comissão Mista de Combate à Violência Contra Mulher contou com a apresentação do relatório das ações do colegiado de setembro de 2023 a dezembro de 2024. Foram promovidas 12 audiências sobre temas diversos como a situação das brasileiras que moram no exterior e são agredidas por seus maridos estrangeiros; a 10ª edição da Pesquisa Nacional de Violência contra a Mulher e o Mapa Nacional da Violência de Gênero.   A presidente da Comissão, senadora Augusta Brito, do PT do Ceará, acredita que o colegiado desempenhou um papel importante ao dar visibilidade a esses e outros temas: (Augusta Brito): "Esta Comissão Mista de Combate à Violência contra a Mulher desempenhou, portanto, um papel essencial na fiscalização, elaboração de políticas e realização de debates sobre os temas fundamentais para o enfrentamento da violência, demonstrando compromisso com a equidade de gênero e os direitos das mulheres. Que a gente nunca deixe de acreditar, de se indignar com o que a gente não acha que é justo, e a violência contra nós mulheres não é justa e a gente tem que sempre estar na luta, dia e noite, reafirmando e afirmando que este espaço aqui também pode ser ocupado por cada uma de nós." A relatora da Comissão, deputada Camila Jara, do PT de Mato Grosso do Sul, também reforçou a importância das sessões especiais realizadas pela Comissão no biênio: (Camila Jara): "Ao longo desses anos participamos da sessão especial do plenário do Senado sobre Outubro Rosa, mês da conscientização sobre o câncer de mama. Tivemos a apresentação da Pesquisa Nacional de Violência Contra Mulher e do Mapa Nacional de Violência de Gênero. Tratamos sobre ações de campanha dos 21 dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher. Este relatório registra o compromisso dessa comissão em promover um Brasil mais seguro e igualitário para todas as mulheres."  A cartilha “10 Ações de políticas públicas para saúde mental de meninas e mulheres” também consta no relatório de atividades da Comissão, bem como a discussão de projetos que viraram leis, como o que incluiu na campanha "Agosto Lilás" a instalação urbana "banco vermelho", que traz uma reflexão sobre os feminicídios no país. Sob supervisão de Marcela Diniz, da Rádio Senado, Marina Dantas. 

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