Participantes do P20 cobram mudanças no Conselho de Segurança da ONU e em organismos multilaterais — Rádio Senado
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Participantes do P20 cobram mudanças no Conselho de Segurança da ONU e em organismos multilaterais

A nova Governança Global foi o tema do Fórum Parlamentar do G20 nesta sexta-feira (8). Representantes de assembleias de países e blocos pediram a reforma do Conselho de Segurança da ONU, maior protagonismo para organismos multilaterais, apoio para a agenda ambiental e a ampliação da participação feminina nas instâncias decisórias.

08/11/2024, 13h37 - ATUALIZADO EM 08/11/2024, 17h41
Duração de áudio: 02:13
Foto: Roque de Sá/Agência Senado

Transcrição
A NOVA GOVERNANÇA GLOBAL FOI O TEMA DO FÓRUM PARLAMENTAR DO G20 NESTA SEXTA-FEIRA. REPRESENTANTES DE ASSEMBLEIAS DE PAÍSES E BLOCOS PEDIRAM A REFORMA DO CONSELHO DE SEGURANÇA DA ONU, MAIOR PROTAGONISMO PARA ORGANISMOS MULTILATERAIS, APOIO PARA A AGENDA AMBIENTAL E A AMPLIAÇÃO DA PARTICIPAÇÃO FEMININA NAS INSTÂNCIAS DECISÓRIAS. REPÓRTER BRUNO LOURENÇO: Uma das principais demandas dos congressistas que discursaram no P20, o Fórum Parlamentar do G20, foi com relação ao Conselho de Segurança da ONU. Membros do Parlamento Europeu, da Turquia, de Singapura, da África do Sul, Índia e do Brasil disseram que 5 países não podem representar o mundo. A presidente do Parlamento de São Tomé e Príncipe, Celmira Sacramento, pediu mais pluralidade. (Celmira Sacramento - presidente do Parlamento de São Tomé e Príncipe) "O mundo em que vivemos não é homogêneo e devemos escolher as vozes dos países emergentes e em desenvolvimento nas nossas mesas de decisão, afinal, o regime Internacional verdadeiramente eficaz é aquele que representa a diversidade de experiências e necessidades de todos os seus membros." Parlamentares da China, Rússia, Itália, Indonésia, do Reino Unido e de Portugal também falaram em aumento da diversidade e da cooperação internacional. A vice-presidente do Parlamento Pan-Africano, Lucia Maria dos Passos, acrescentou que parlamentos são a espinha dorsal da democracia representativa e saudou iniciativas como o Acordo de Paris, a Agenda 2030 e a Organização Mundial do Comércio. A presidente do ParlAmericas, Blanca Margarita Ovelar de Duarte, destacou ainda o desafio de tornar a inteligência artificial uma ferramenta de desenvolvimento: (Blanca Margarita Ovelar de Duarte - Presidente do ParlAmericas) "Puede ser elemento central para la promoción del desarrollo, pero tambiém puede ser elemento que profundice desigualdad entre las naciones. Hoy, com la inteligencia artificial tenemos uma herramienta extraordinaria, no solamente para la educación,  la cultura, la salud... también para el combate contra el crimen organizado, para la lucha por la seguridad entre las naciones. ("Pode ser um elemento central para a promoção do desenvolvimento, mas também pode ser um elemento que aprofunde a desigualdade entre as nações. Hoje, com a inteligência artificial, temos uma ferramenta extraordinária, não somente para a educação, a cultura, a saúde... mas também para o combate ao crime organizado, para a luta pela segurança entre as nações.") O vice-presidente do Parlamento dos Emirados Árabes Unidos, Tariq Altayer, reclamou do padrão duplo nas lei internacionais enquanto o vice-presidente da Câmara Alta do Parlamento da Espanha, Javier Aranzábal, alertou que gigantes da tecnologia não pagariam impostos porque suas riquezas são medidas em gigabytes de informação. Da Rádio Senado, Bruno Lourenço.

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