Senado lança obras históricas na Feira do Livro de Belém

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A LIVRARIA DO SENADO LANÇOU DUAS OBRAS SOBRE A HISTÓRIA DO AMAPÁ NA FEIRA DO LIVRO DE BELÉM. MAIS DETALHES NA REPORTAGEM DE ANDERSON MENDANHA. Quem passou pelo estande do Senado na 27ª Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes pode conferir dois lançamentos de obras históricas editadas pelo Senado. O primeiro, "Fronteiras Sangrentas: Heróis do Amapá", do professor Sílvio Meira, descreve a conquista e a definitiva integração do Amapá ao Brasil. Na obra, revisada e ampliada, o autor narra como a colonização, os conflitos territoriais e a resistência da população contra as invasões, bem como a atuação do diplomata Barão do Rio Branco, foram fundamentais para estabelecer a fronteira definitiva do país em 1900. André Meira, presidente do Instituto Silvio Meira, ressalta a importância dessa obra que não só fala de um momento importante história do Brasil como também resgata a participação de Veiga Cabral nos acontecimentos da conquista do território do Amapá.  Então é um livro histórico. É a primeira reedição dessa obra, que a última foi pela USP nos anos 80. O livro é muito importante, conta a história, na verdade, da Conquista do território do Amapá em guerras  com a colônia francesa. E é um livro, um dos pouquíssimos, que conta esse fato histórico da Amazônia.  É importante para nossa região e que, logicamente, coloca em voga a figura histórica e esquecida de Veiga Cabral. O  Cabralzinho foi quem lutou, foi quem conseguiu fazer com que o Amapá se incorporasse ao território.  O segundo lançamento, "O Mundo do Trabalho Colonial e a Construção da Fortaleza de São José de Macapá", de Leonardo Raiol Junior, traz uma descrição dos aspectos envolvidos na construção da robusta fortificação amazônica, incluindo a dimensão social e o trabalho dos operários. Leonardo destaca que a ideia central da obra é mostrar quem foram as pessoas que construíram a fortificação: Do leitor que quer compreender um pouco mais sobre a cultura, sobre o patrimônio, é entender quem eram os sujeitos que estavam aí. Quem foi que colocou os ladrilhos lá do caminho central, lá da fortaleza? Quem foi que colocou aquela pedra que que está lá na nas paredes, nos muros de lá da fortaleza? Então é isso que eu queria que o leitor compreendesse e desse importância a esse trabalho de perceber que ali existe uma mão de obra que é indígena, principalmente, e africana e de mulheres também. Os dois livros podem ser adquiridos a preço de custo no site da Livraria do Senado, em livraria.senado.leg.br. As obras também está disponíveis em versão digital e podem ser baixadas gratuitamente. Da Rádio Senado, Anderson Mendanha.