Comissão de Direitos Humanos debate papel dos jovens no G20

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A COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS DEBATEU O PAPEL DA POPULAÇÃO JOVEM NOS DEBATES DO G20 - GRUPO QUE REÚNE AS MAIORES ECONOMIAS DO MUNDO. A REUNIÃO DE CÚPULA DESTE ANO SERÁ NO RIO DE JANEIRO, EM NOVEMBRO. REPÓRTER MARINA DANTAS: A Comissão de Direitos Humanos debateu, nesta terça-feira, o papel da juventude na reunião do G20, evento que acontecerá nos dias 18 e 19 de novembro, no Rio de Janeiro. Lá, representantes das 19 maiores economias, da União Africana e da União Europeia, estarão reunidos para debater assuntos de interesse global e, neste ano, a sociedade civil poderá ter papel nas tomadas de decisão. A novidade é chamada de G20 Social e tem 13 grupos de engajamento. O envolvimento jovem nos processos de debate e formulação de políticas é chamado de Youth20, ou Y20. O encontro aconteceu na última semana, também no Rio de Janeiro. Para o presidente da iniciativa, Marcus Barão, o sucesso dos esforços do G20 também depende do engajamento da juventude: (Marcus Barão): "Não nos basta, para a juventude, a poesia dos textos institucionais. O que nós precisamos são de recomendações de propostas, de políticas, de programas que de fato alcancem e transformem a vida das pessoas, porque enquanto nós estamos aqui, existem jovens que estão sofrendo violação dos seus direitos, estão sendo privados de sua liberdade, privado da educação." A Liderança Jovem da delegação do Brasil no G20, Daniela Costa, participou da cúpula do Y20 e reforçou a importância da inclusão de jovens de todas as raças, classes e orientações sexuais nos espaços de decisão: (Daniela Costa): "É difícil pensar quais são os temas prioritários não apenas para o Brasil, mas colocando as nossas prioridades na mesa, mas entendendo quais são os temas prioritários para as juventudes globais, as juventudes do G20, para, disso, ter um documento forte, amplo, que representa as demandas da juventude." Para o presidente da Comissão, senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, o debate trouxe visões importantes de como construir um futuro competente e forte com os jovens brasileiros: (sen. Paulo Paim): “E a partir da conversa com eles, talvez, algum projeto específico que faça com que a juventude ocupe mais espaços do que, infelizmente, já ocuparam até hoje, que é muito pouco.”  O debate também contou com lideranças da ONU, da Secretaria Nacional da Juventude e do Conselho Nacional de Juventude. Sob supervisão de Marcela Diniz, da Rádio Senado, Marina Dantas.