12 de julho é o Dia Nacional do Funk — Rádio Senado
Cultura

12 de julho é o Dia Nacional do Funk

Foi sancionada pelo presidente Lula a Lei 14.940/2024 que transforma o 12 de julho em Dia Nacional do Funk. A escolha da data faz homenagem ao Baile da Pesada, festa precurssora para a popularização do funk, que aconteceu no dia 12 de julho de 1970, no Rio de Janeiro. A lei busca homenagear o funk como expressão cultural e ritmo musical periféricos.

01/08/2024, 18h38 - ATUALIZADO EM 01/08/2024, 18h39
Duração de áudio: 01:28
Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

Transcrição
FOI SANCIONADA A LEI QUE INSTITUI O DIA NACIONAL DE FUNK EM 12 DE JULHO. A LEI HOMENAGEIA A EXPRESSÃO CULTURAL E O RITMO QUE NASCEU NA PERIFERIA PARA CONQUISTAR O CENÁRIO MUSICAL INTERNACIONAL. MAIS DETALHES, COM JOÃO GUILHERME BUGARIN: O funk já é muito celebrado nas festas e bailes no Brasil e internacionalmente, estando presente até nas Olimpiadas. Em São Paulo, tem o Dia Estadual do Funk, em 07 de julho, uma homenagem ao MC Daleste que morreu em 2013, com apenas 20 anos, durante um show na cidade de Campinas.  Agora, uma lei nacional homenageia o ritmo em 12 de julho, data que faz referência ao icônico "Baile da Pesada", um marco no cenário do funk, que aconteceu no dia 12 de julho de 1970, no Rio de Janeiro. No Senado, a proposta que originou a lei foi aprovada no início de julho, na comissão de Educação e Cultura, com relatório favorável da senadora Janaína Farias, do PT do Ceará, defendido pelo senador Carlos Portinho, do PL do Rio de Janeiro: (sen. Carlos Portinho) "O funk tem sido uma ferramenta de inclusão social, gerando oportunidades para milhões de jovens brasileiros. O gênero musical não só entreteve, mas também gerou renda e proporcionou meios de subsistência para muitos que, de outra forma, estariam à margem da sociedade." No Brasil, o movimento cultural do funk teve início nos anos 1970, com influência de estilos como o soul e o funk norte-americanos. Hoje, o funk tem lugar no cenário musical internacional e marcou presença até nas Olímpiadas 2024, com a ginástica artística feminina brasileira e a medalhista Rebeca Andrade. Sob supervisão de Marcela Diniz, da Rádio Senado, João Guilherme Bugarin.

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