CPI da Manipulação de Jogos pode ser prorrogada até o fim do ano
A CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas foi instalada em abril passado com o objetivo de investigar as denúncias e suspeitas de manipulação de resultados em jogos de futebol envolvendo jogadores, dirigentes, árbitros, presidentes de clubes e empresas de apostas. Prevista para terminar no começo de outubro, a CPI deve ser prorrogada até o final do ano. De acordo com o presidente da comissão, senador Jorge Kajuru (PSB-GO), foram apresentados novos documentos que precisam ser analisados com atenção.
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Transcrição
A COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO QUE INVESTIGA A MANIPULAÇÃO DE RESULTADOS NO FUTEBOL FOI INSTALADA EM ABRIL E DEVERIA SER ENCERRADA EM MEADOS DE OUTUBRO.
NO ENTANTO, O NÚMERO DE PARTIDAS SUSPEITAS QUASE TRIPLICOU E O PRESIDENTE DA CPI, SENADOR JORGE KAJURU, DEFENDE A PRORROGAÇÃO DOS TRABALHOS ATÉ O FIM DO ANO. REPÓRTER JOÃO GUILHERME BUGARIN:
A Comissão Parlamentar de Inquérito da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas, instalada no início de abril, tem como objetivo investigar denúncias de fraudes que envolvem jogadores, dirigentes, presidentes de clubes e empresas de apostas, as "bet's". Inicialmente, a CPI teria o prazo de 180 dias para apurar os fatos, ou seja, iria até a segunda semana de outubro, mas o presidente da comissão, senador Jorge Kajuru, do PSB de Goiás, defende a prorrogação dos trabalhos até dezembro, devido ao grande volume de documentos a serem analisados, incluindo informações enviadas antes de recesso parlamentar pela Receita e pela Polícia Federal:
(sen. Jorge Kajuru) "A gente vai até o final do ano, até o recesso natalino, essa é a nossa posição. Então de 109, agora fomos para 309 partidas. Aí, eu creio, que está justificado o pedido de prorrogação."
Para o início de agosto, está previsto o depoimento de Anderson Ibrahin, representante da empresa Air Golden, convocado pela CPI. O empresário foi administrador do time mineiro Atlético Patrocinense, que entrou na lista de investigações da Comissão. O atual presidente do clube, Roberto Avatar, já prestou depoimento à CPI. Sob supervisão de Marcela Diniz, da Rádio Senado, João Guilherme Bugarin.