Julho Amarelo alerta para perigo das hepatites virais
O mês de julho é dedicado à luta contra as hepatites virais na campanha conhecida como Julho Amarelo. Desde 2023, as ações foram detalhdas por uma norma jurídica que teve como origem o projeto de lei (PL 3.765/2020), aprovado pelo Senado em junho do ano passado. As regras prevêem a iluminação de prédios públicos na cor amarela, palestras e atividades educativas, campanhas de mídia e realização de eventos. O objetivo é alertar para a necessidade de prevenção e popularizar os testes que diagnosticam as hepatites, que nem sempre apresentam sintomas.
Transcrição
O FIM DO MÊS DE JULHO SE APROXIMA E COM ELE SE ENCERRA A CAMPANHA JULHO AMARELO, QUE ALERTA PARA AS HEPATITES VIRAIS.
CUIDADOS PARA PREVENIR OS CINCO TIPOS DA DOENÇA DEVEM DURAR O ANO TODO.
OUÇA A REPORTAGEM DE MARCELLA CUNHA.
Desde 2019, o mês de julho é dedicado à luta contra as hepatites virais. A doença dos tipos A B C D e E é causada por vírus que agride o fígado e pode levar a complicações como cirrose, câncer e até à morte. No ano passado, o Senado aprovou uma proposta para detalhar as ações da campanha de conscientização, prevendo, além da iluminação de prédios públicos na cor amarela, palestras e atividades educativas, a veiculação de campanhas de mídia e a realização de eventos. O objetivo é alertar para a necessidade de prevenção e popularizar os testes que diagnosticam as hepatites, que nem sempre apresentam sintomas. Segundo a Organização Mundial da Saúde, um a cada 30 brasileiros tem hepatite B ou C, a grande maioria sem saber. Para o senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, as ações contribuem para que a população se teste e intensifique os cuidados para não se infectar.
Mesmo com o avanço notado no combate a essas moléstias, as estatística continuam estarrecedoras. Ações mais contundentes devem ser tomadas pelo poder público . O aprimoramento irá sem sobra de dúvida contriuir para , mazelas aque aitngem milhares de brasileiros e brasileiras.
No Brasil, a hepatite A é a que possui a maior incidência. Apesar de não ter vacina disponível, possui sintomas leves. Já a hepatite B é 100 vezes mais contagiosa que o HIV, mas pode ser prevenida com vacina e com o uso de preservativos. A hepatite C, por sua vez, é considerada a maior epidemia da humanidade hoje, com cerca de 170 milhões de pessoas infectadas em todo o mundo. A doença, que representa a principal causa de transplante de fígado no Brasil, pode passar até 20 anos lesionando o órgão sem dar sinais. Quando aparece a icterícia, que deixa a pele e olhos amarelados, é comum que a pessoa já esteja muito debilitada. A iluminação nos prédios públicos serve como um lembrete, como reforçou o senador Confúio Moura, do MDB de Rondônia.
Aqui no Congresso Nacional todo coberto de luzes amarelas, que a hepatite põe os olhos, a mucosa, a íris dos olhos amrelas, a pele fica amarela.
Além de pele e olhos amarelados, os sintomas das hepatites virais podem se manifestar como: cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, urina escura e fezes claras. As formas de contágio incluem relação sexual desprotegida, contato com sangue contaminado, compartilhamento de seringas, lâminas de barbear, alicates de unhas e outros objetos cortantes, da mãe para o bebê durante a gravidez, além da transmissão fecal oral, comum em locais sem saneamento básico ou com água e alimentos contaminados. Apesar de os tipos A, B e C serem os mais comuns no Brasil, a hepatite D tem incidência maior na região Norte e o tipo E é preocupante especialmente para gestantes. Da Rádio Senado, Marcella Cunha