Operação Penalidade Máxima: CPI da Manipulação de Jogos ouve MP goiano
A Comissão Parlamentar de Inquérito da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas vai ouvir nesta terça-feira (11) dois integrantes do Ministério Público de Goiás sobre denúncias de manipulação de resultados no futebol. O órgão está investigando, por meio da Operação Penalidade Máxima, fraudes em partidas de futebol em Goiás, envolvendo apostadores e atletas.
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Transcrição
A CPI DA MANIPULAÇÃO DE JOGOS OUVIRÁ O MINISTÉRIO PÚBLICO DE GOIÁS SOBRE A OPERAÇÃO "PENALIDADE MÁXIMA".
OS INTEGRANTES DO ESQUEMA INVESTIGADO TERIAM LUCRADO EM SITES DE APOSTAS ESPORTIVAS. REPÓRTER PEDRO PINCER:
A Comissão Parlamentar de Inquérito da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas vai ouvir nesta terça-feira dois integrantes do Ministério Público de Goiás sobre denúncias de manipulação de resultados no futebol. O órgão está investigando, por meio da Operação Penalidade Máxima, fraudes em partidas de futebol em Goiás, envolvendo apostadores e atletas. A operação investiga um grupo acusado de oferecer dinheiro para jogadores de futebol receberem punições em campo. Os integrantes do alegado esquema lucravam em sites de apostas esportivas. Um dos depoentes, o procurador-geral Cyro Terra Peres, entregou vários documentos sobre a investigação à CPI das Apostas Esportivas na Câmara dos Deputados. Ele afirmou que os presidentes dos clubes envolvidos foram vítimas e que não havia evidências da participação dos árbitros no esquema criminoso. O presidente da CPI, senador Jorge Kajuru, do PSB de Goiás, deu mais detalhes:
(sen. Kajuru) "Os promotores concluíram que o esquema criminoso tem dois núcleos distintos. Um é formado pelos apostadores, Styvenson, que aliciam atletas para cometer pênaltis ou receber cartões durante os jogos e fazem nas apostas nos sites conhecidos como bets. O segundo é o dos financiadores, que dão o dinheiro para o pagamento dos jogadores aliciados."
O outro depoente é o promotor Fernando Cesconetto. Ele é integrante do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público de Goiás e foi um dos responsáveis pela operação. As investigações detalharam o modo de operação da quadrilha e ofereceram várias denúncias criminais à ustiça. Da Rádio Senado, Pedro Pincer