Presidente da Comissão de Arbitragem da CBF afirma que denúncias de manipulação não têm credibilidade — Rádio Senado
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Presidente da Comissão de Arbitragem da CBF afirma que denúncias de manipulação não têm credibilidade

O presidente da Comissão de Arbitragem da Confederação Brasileira de Futebol, Wilson Luiz Seneme, desqualificou as denúncias de fraudes em partidas do Campeonato Brasileiro. Em depoimento à CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas, ele afirmou que as acusações feitas pelo acionista majoritário do Botafogo, John Textor, não merecem credibilidade. A reunião contou, ainda, com a participação do diretor de Governança e Conformidade da CBF, Hélio Santos Menezes Junior.

06/06/2024, 18h35 - ATUALIZADO EM 06/06/2024, 18h35
Duração de áudio: 02:50
Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

Transcrição
O PRESIDENTE DA COMISSÃO DE ARBITRAGEM DA CBF AFIRMOU QUE AS DENÚNCIAS DE MANIPULAÇÃO DE RESULTADOS NO FUTEBOL BRASILEIRO NÃO TÊM CREDIBILIDADE. WILSON LUIZ SENEME PRESTOU DEPOIMENTO, NESTA QUINTA FEIRA, À CPI QUE INVESTIGA O ASSUNTO. REPÓRTER PEDRO PINCER: O presidente da Comissão de Arbitragem da Confederação Brasileira de Futebol, Wilson Luiz Seneme, desqualificou as denúncias sobre fraudes no resultado de partidas do Campeonato Brasileiro. Em depoimento à CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas, ele afirmou que as acusações feitas pelo acionista majoritário do Botafogo, John Textor, não merecem credibilidade. O dirigente do Botafogo denunciou a suposta manipulação de imagens do árbitro assistente de vídeo durante um jogo entre o clube carioca e o Palmeiras. Seneme chegou a chamar as acusações de Textor de irresponsáveis: (Wilson Seneme) "Em termos de CBF, zero. Eu dou a ele 0% de possibilidades do que ele apresentou porque, efetivamente, não vi e não identifiquei, com essa experiência que tenho, nenhuma ação que possa me dar a mínima referência e transformá-la em algum tipo de manipulação de resultado." Durante a reunião da CPI, o senador Carlos Portinho, do PL do Rio de Janeiro, exibiu imagens publicadas por John Textor em uma rede social. O vídeo se refere ao lance da partida entre Botafogo e Palmeiras que resultou na expulsão de um atleta do clube alvinegro. Segundo Textor, os árbitros do VAR deixaram de mostrar ao árbitro de campo imagens que poderiam ter evitado a expulsão. Seneme informou que o árbitro de vídeo não é obrigado a enviar ao campo todas as imagens disponíveis na cabine do VAR: (Wilson Seneme) "E assim é o protocolo FIFA. As imagens que o árbitro de vídeo proporciona a ele não são últimas e nem definitivas. É uma decisão, na minha interpretação, na minha visão, com a experiência que eu tenho, que eu analisei profundamente essa ação. Não há nenhuma caracterização que não seja a regra do jogo sendo cumprida e o protocolo VAR sendo cumprido." A reunião contou, ainda, com a participação do diretor de Governança e Conformidade da CBF, Hélio Santos Menezes Junior. Ele citou medidas adotadas pela entidade para evitar episódios de manipulação nos resultados. Entre elas, acordos de colaboração entre a CBF, a Polícia Federal e os Ministérios Públicos da União e dos estados. Após a audiência pública, os parlamentares participaram de uma reunião secreta. Durante a parte reservada, os representantes da CBF apresentariam detalhes sobre o funcionamento do VAR. Da Rádio Senado, Pedro Pincer.

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