CPI vai pedir quebra de sigilos de ex-árbitro acusado de pedir propina — Rádio Senado
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CPI vai pedir quebra de sigilos de ex-árbitro acusado de pedir propina

Em sessão secreta da CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas nesta segunda-feira (13), o ex-árbitro Glauber do Amaral Cunha afirmou que a gravação na qual se baseia a acusação de que cobrou propina, após interferir no resultado de uma partida de futebol do campeonato carioca, foi feita num grupo privado de juízes. Segundo ele, o áudio vazou e chegou até a CPI, por intermédio de John Textor, CEO do Botafogo. A CPI vai pedir a quebra de sigilos bancário e telefônico do ex-árbitro.

13/05/2024, 18h59 - ATUALIZADO EM 27/05/2024, 19h26
Duração de áudio: 01:33
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Transcrição
A CPI DA MANIPULAÇÃO DE JOGOS E APOSTAS ESPORTIVAS VAI PEDIR A QUEBRA DOS SIGILOS TELEFÔNICO E BANCÁRIO DE GLAUBER DO AMARAL CUNHA, EX-ÁRBITRO ACUSADO DE PEDIR PROPINA, APÓS INTERFERIR EM RESULTADO DE JOGO DE FUTEBOL VÁLIDO PELO CAMPEONATO CARIOCA. SEGUNDO O PRESIDENTE DO COLEGIADO, JORGE KAJURU, DO PSB DE GOIÁS, DEPOIS DE SE RECUSAR A RESPONDER ÀS PERGUNTAS FEITAS PELOS SENADORES, GLAUBER CUNHA EXPLICOU QUE A GRAVAÇÃO NA QUAL SE BASEOU A ACUSAÇÃO CONTRA ELE FOI FEITA NUM GRUPO DE ÁRBITROS. OS DETALHES, COM O REPÓRTER ALEXANDRE CAMPOS. A CPI da manipulação de jogos e apostas esportivas vai pedir a quebra dos sigilos telefônico e bancário de Glauber do Amaral Cunha, ex-árbitro acusado de pedir propina, após interferir em resultado de jogo de futebol válido pelo campeonato carioca. Segundo o presidente da CPI, senador Jorge Kajuru, do PSB de Goiás, em depoimento secreto à CPI, nesta segunda-feira, Glauber inicialmente se recusou a prestar as informações. Ao final, depois de conversar com seu advogado, ele informou que o áudio que o incrimina foi feito num grupo privado de juízes de futebol. De acordo com Jorge Kajuru, a gravação vazou e, posteriormente, chegou até John Textor, CEO do Botafogo, por representante da Federação de Futebol do Rio de Janeiro. O senador explicou quais serão os próximos passos a serem seguidos pelo colegiado. Jorge Kajuru: "Tem um nome. Rubinho. O advogado deu um nome. Rubinho. Ele que entregou. Então cabe a nós agora, além do Coaf, quebrar o sigilo telefônico e bancário dele, chamar a delegacia do Rio de Janeiro, que ouviu ele, que foi a única delegacia que ele foi até agora, e também, quem entregou, porque entregou só uma parte? Cadê o restante da parte? Se a gente não obtiver pelo sigilo telefônico, a gente vai ter de obter pelo presidente da Federação que entregou." Jorge Kajuru acrescentou que, após a quebra dos sigilos de Glauber do Amaral Cunha, o ex-árbitro será reconvocado para prestar informações adicionais e, caso se recuse a prestar informações, será dada voz de prisão contra ele. A próxima reunião da CPI da manipulação de jogos e apostas esportivas será no dia 22 de maio, quando os senadores ouvirão o depoimento da presidente do Palmeiras, Leila Pereira, e do São Paulo, Julio Casares. Da Rádio Senado, Alexandre Campos.

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