Senador Angelo Coronel será relator-geral do Orçamento 2025
A Comissão Mista de Orçamento foi instalada nesta quarta-feira (24) e elegeu o deputado Júlio Arcoverde (PP-PI) para a presidência. E o senador Angelo Coronel (PSD-BA) foi indicado para o posto de relator-geral do Orçamento de 2025. O senador afirmou sua intenção de construir um orçamento “municipalista” e evitar atritos com o Executivo e o Judiciário; mas disse que o Legislativo precisa ser ouvido em suas demandas. Coronel não descartou a possibilidade de o colegiado aprovar novamente um calendário de execução de emendas parlamentares. O último cronograma aprovado pelo Congresso acabou vetado.
Transcrição
O SENADOR ANGELO CORONEL, DO PSD DA BAHIA, SERÁ O RELATOR-GERAL DO ORÇAMENTO 2025. ELE DEFENDEU A LEGITIMIDADE DO LEGISLATIVO NA DEMANDA POR EMENDAS PARLAMENTARES.
A COMISSÃO MISTA DE ORÇAMENTO FOI INSTALADA NESTA QUARTA-FEIRA, COMO INFORMA A REPÓRTER MARCELA DINIZ:
A Comissão Mista de Orçamento foi instalada nesta quarta-feira e elegeu o deputado Júlio Arcoverde, do Progressistas do Piauí, para a presidência, e o senador Angelo Coronel, do PSD baiano, como relator-geral do Orçamento.
O senador afirmou sua intenção de construir uma peça orçamentária “municipalista” e evitar atritos com o Executivo e o Judiciário. Disse, no entanto, que o Legislativo precisa ser ouvido em suas demandas e não descartou a possibilidade de o colegiado aprovar novamente um calendário de execução de emendas parlamentares. O último cronograma aprovado pelo Congresso acabou sendo vetado pelo Executivo:
(sen. Angelo Coronel) "Se a maioria decidir que deve manter o mesmo script do ano passado, nós vamos manter. Se a maioria achar que deve ter algumas modificações, vamos seguir a vontade da maioria. Eu sou relator, mas não são decisões monocráticas que vão definir qual o destino do Parlamento, qual o destino do Brasil."
Para Angelo Coronel, os parlamentares têm direito a reivindicar a execução de emendas:
(sen. Angelo Coronel) “Os parlamentares, que são os verdadeiros representantes do povo, têm que ser bem tratados. E, consequentemente, se os parlamentares são bem tratados, isso reflete nos municípios. Então, essa questão de emenda é um assunto muito delicado, mas, como eu sempre digo, ninguém pode tirar direito adquirido. Os direitos adquiridos no Congresso - irei lutar para ser mantidos.”
À Comissão cabe votar, antes do plenário do Congresso, as leis orçamentárias e os créditos suplementares ao Orçamento da União. A primeira proposta a ser analisada, antes do Orçamento de 2025, é a Lei de Diretrizes Orçamentárias. A LDO enviada pelo governo prevê déficit zero em 2025, salário mínimo de R$ 1.502,00, taxa básica de juros de 6,77% e um PIB estimado de R$ 12,4 trilhões. Da Rádio Senado, Marcela Diniz.