Memorial às vítimas da covid-19 do Senado completa dois anos

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A HOMENAGEM PERMANENTE DO SENADO ÀS VÍTIMAS DA COVID-19 NO BRASIL COMPLETOU DOIS ANOS DOENÇA AINDA PROVOCA MORTES E VACINAÇÃO É MEDIDA RECOMENDADA PELO MINISTÉRIO DA SAÚDE. REPÓRTER JANAÍNA ARAÚJO.   Você sabia que existe no Senado um memorial em homenagem às vítimas da covid-19? Inaugurado há dois anos, o espaço fica na parte superior do auditório Petrônio Portella, no anexo II do Senado, e tem estruturas que simbolizam velas numa referência à reflexão e acolhimento de familiares e amigos dos quase 710 mil mortos pela covid-19, em números atuais. O memorial, que pode ser visitado pelos cidadãos, é fruto da Comissão Parlamentar de Inquérito da Pandemia, cujo relator, Renan Calheiros, do MDB de Alagoas, apresentou projeto para sua instalação. Para o senador, o monumento tem como compromisso manter viva a memória do que ele classifica como a maior tragédia humanitária da história do Brasil. Na inauguração, Renan Calheiros enfatizou as circunstâncias vividas no país que levaram à homenagem às vítimas da covid-19. Renan - Este memorial que temos o prazer de inaugurar como fonte permanente da lembrança de um flagelo sanitário que no Brasil contou com o reforço de agentes infecciosos e mortais do negacionismo, da indiferença e da negação do bem supremo à vida. O memorial tem 27 prismas iluminados internamente, em honra das vítimas de cada unidade da federação, que estão distanciados para que o visitante passe por entre as luzes. A experiência de imersão também é acessível às pessoas em cadeira de rodas por meio de uma rampa lateral. André Castro, um dos arquitetos responsáveis pela obra, explica a ideia a ser transmitida com o memorial. André - A concepção do memorial visa refletir a sobriedade que esse momento histórico exige de todos e, ao mesmo tempo, fornecer um espaço solene de lembrança das vítimas, de homenagem às centenas de milhares de pessoas que faleceram durante essa pandemia. Em conjunto com a iluminação, o mármore nos elementos permite fazer uma referência a velas que se acendem em homenagem a essas vítimas. Em 2024, a primeira morte por covid foi registrada no último dia 15, no Distrito Federal. A vítima, que não havia tomado todas as doses da vacina, não tinha comorbidades. O Ministério da Saúde atualmente recomenda que o grupo de pessoas com problemas imunológicos, idosos e gestantes seja vacinado a cada seis meses. Para a população em geral, a recomendação é que a vacina seja aplicada anualmente. Da Rádio Senado, Janaína Araújo.