Flash: CPMI rejeita convocação de ex-diretor da Força Nacional de Segurança Pública
O presidente da CPMI do 8 de Janeiro, deputado Arthur Maia, do União da Bahia, decidiu votar a convocação do ex-comandante do Batalhão de Pronto Emprego da Força Nacional de Segurança, Sandro Queiroz. Mas por 14 votos contrários e 10 favoráveis, o pedido foi rejeitado. Arthur Maia argumentou que a votação desse requerimento atendia à minoria, por isso, não incluiu as quebras de sigilos do ex-presidente Bolsonaro e a convocação dos ex-comandantes das Forças Armadas. Já o empresário do agronegócio, Argino Bedin, suspeito de financiar os ataques antidemocráticos, se recusou a responder às perguntas dos parlamentares.
Outras informações a seguir

Transcrição
GOVERNISTAS DA CPMI REJEITAM CONVOCAÇÃO DE EX-DIRETOR DA FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA.
EMPRESÁRIO FICA EM SILÊNCIO E RELATORA CRITICA DECISÃO DE MINISTRO DO SUPREMO SOBRE USO DE INFORMAÇÕES DO EX-DIRETOR DA PRF. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN.
O presidente da CPMI do 8 de Janeiro, deputado Arthur Maia, do União da Bahia, decidiu votar a convocação do ex-comandante do Batalhão de Pronto Emprego da Força Nacional de Segurança, Sandro Queiroz. Mas por 14 votos contrários e 10 favoráveis, o pedido foi rejeitado. Arthur Maia argumentou que a votação desse requerimento atendia à minoria, por isso, não incluiu as quebras de sigilos do ex-presidente Bolsonaro e a convocação dos ex-comandantes das Forças Armadas. Já o empresário do agronegócio, Argino Bedin, suspeito de financiar os ataques antidemocráticos, se recusou a responder às perguntas dos parlamentares. A relatora, senadora Eliziane Gama, do PSD do Maranhão, criticou a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Nunes Marques, de impedir a CPMI de usar as quebras de sigilos do ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal, Silvinei Vasques, preso pela Polícia Federal.
É inaceitável, é inadmissível que uma Comissão Parlamentar de Inquérito depois de cinco ou seis meses de trabalho, ao final, nós não possamos utilizar, juntar todo o volume de informações e de investigação que nós fizemos. Então, eu queria deixar registrado o meu lamento e a minha indignação com essa decisão por parte do ministro.
A oposição criticou a convocação de Argino Bedin destacando que ele não é terrorista, mas um empresário de sucesso e defensor de pautas da direita. Os parlamentares citaram ainda que as contas dele estão bloqueadas desde novembro, por isso, não teria como financiar os ataques do dia 8.