CAS define plano de trabalho para avaliar distribuição de próteses e órteses pelo SUS — Rádio Senado
Assuntos Sociais

CAS define plano de trabalho para avaliar distribuição de próteses e órteses pelo SUS

A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) aprovou o plano de trabalho da senadora Mara Gabrilli (PSD-SP) para a avaliar a política pública de distribuição de órteses, próteses e materiais especiais pelo Sistema Único de Saúde (SUS), com ênfase nos itens voltados à atenção das pessoas com deficiência. Entre as ações, estão previstas pesquisas, pedidos de informações a ministérios e audiências públicas.

03/08/2023, 11h33 - ATUALIZADO EM 03/08/2023, 11h34
Duração de áudio: 01:44
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Transcrição
A COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS DEFINIU O PLANO DE TRABALHO PARA AVALIAR A DISTRIBUIÇÃO DE PRÓTESES E ÓRTESES PELO SUS, EM ESPECIAL ÀS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA. ENTRE AS AÇÕES DO COLEGIADO ESTÃO PESQUISAS DOCUMENTAIS, AUDITORIAS DO TCU E AUDIÊNCIAS PÚBLICAS. REPORTAGEM DE IARA FARIAS BORGES. Aprovado o plano de trabalho apresentado pela senadora Mara Gabrilli, do PSD de São Paulo, a Comissão de Assuntos Sociais definiu as ações para avaliar a política pública de distribuição de órteses, próteses e materiais especiais pelo SUS, Sistema Único de Saúde, em especial dos itens destinados a pessoas com deficiência. Entre elas pesquisas documentais, a exemplo de estatísticas de saúde, estudos e relatórios e artigos científicos, bem como as auditorias do Tribunal de Contas da União. A comissão ainda vai requerer informações sobre o assunto aos Ministérios da Saúde, da Fazenda e dos Direitos Humanos e da Cidadania. E vai promover duas audiências públicas, sendo a primeira para analisar os problemas e desafios enfrentados pelos pacientes e profissionais de saúde que atuam no SUS. Emocionada, a senadora Mara Gabrilli disse que o trabalho da comissão vai contribuir para avanços e minimizar os problemas enfrentados por esses brasileiros. “São muitos e muitos anos implorando no Ministério da Saúde para que a gente consiga, porque não tem cabimento uma criança esperar cinco anos uma cadeira. A deficiência não está na pessoa, mas está nas cidades, que não foram preparadas para todo mundo. Que, por fim, os brasileiros consigam receber suas cadeiras, suas órteses e próteses com maior velocidade. Esses equipamentos fazem a diferença na vida da pessoa, não é? Então, eu estou bem feliz.” Outra audiência pública, prevista para outubro, vai colher propostas para a elaboração do relatório final, que será votado até dezembro. Da Rádio Senado, Iara Farias Borges.

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