CE aprovou a inscrição de treze nomes no Livro de Heróis e Heroínas da Pátria — Rádio Senado
Comissão de Educação

CE aprovou a inscrição de treze nomes no Livro de Heróis e Heroínas da Pátria

No primeiro semestre, a Comissão de Educação aprovou a inscrição de treze nomes no Livro de Heróis e Heroínas da Pátria. Entre os homenageados estão Zilda Arns Neumann, os Lanceiros Negros, o defensor da educação Pedro Américo de Figueiredo e Melo, o atleta Adhemar Ferreira da Silva, a irmã Dulce, e os fiscais do trabalho assassinados em Unaí. Em agosto, os senadores deverão aprovar a inscrição de outros nomes, a exemplo de Padre Cícero Romão, Oscar Niemeyer e o Rei Pelé no Livro de Heróis e Heroínas da Pátria após votação no Senado.

21/07/2023, 13h09 - ATUALIZADO EM 21/07/2023, 13h10
Duração de áudio: 01:46
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Transcrição
A COMISSÃO DE EDUCAÇÃO DO SENADO APROVOU NESTE SEMESTRE A INSCRIÇÃO DE TREZE NOMES NO LIVRO DE HERÓIS E HEROÍNAS DA PÁTRIA. A HOMENAGEM É CONCEDIDA A PERSONALIDADES QUE TIVERAM PAPEL FUNDAMENTAL NA DEFESA OU NA CONSTRUÇÃO DO PAÍS. REPÓRTER CAROL TEIXEIRA. Por decisão dos senadores da Comissão de Educação, foram inscritos no Livro Herois e Heroínas da Pátria os nomes da Irmã Dulce, a Santa dos Pobres;  Zilda Arns Neumann, médica e voluntária da Pastoral da Criança; dos Lanceiros Negros, negros livres que lutaram em revoluções brasileiras; de Pedro Américo de Figueiredo e Melo, desenhista e grande defensor da educação; e de Adhemar Ferreira da Silva, atleta brasileiro de salto com cinco recordes mundiais. Os outros homenageados são Nelson José, Erastóstenes de Almeida, João Batista e Ailton Pereira, mortos na chacina de Unaí. A relatora do pedido para inscrever esses nomes no Livro de Heróis da Pátria, senadora Teresa Leitão, do PT de Pernambuco, destacou que os auditores fiscais do trabalho assassinados devem ser lembrados pela luta contra o trabalho escravo. O crime que ficou conhecido como Chacina de Unaí, em que os quatro homenageados foram assassinados a mando de fazendeiros da região. O caso foi bastante debatido, bastante conhecido e tem relação com a atuação dos auditores fiscais do trabalho na busca de evidenciar, de denunciar e de coibir o trabalho escravo, que é ilegal no nosso país, não é permitido, mas infelizmente ainda é praticado. As heroínas de Tejucapapo, Brigadeiro Antônio Tibúrcio Ferreira de Souza e Laudelina de Campos Melo também tiveram os nomes inscritos no Livro. Em agosto, a Comissão de Educação vai analisar a homenagem ao Padre Cícero Romão, a Oscar Niemeyer e ao rei Pelé. Sob a supervisão de Hérica Christian, da Rádio Senado, Carol Teixeira. 

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