Presidente do Senado diz que CPMI não vai comprometer votações importantes para o País — Rádio Senado
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Presidente do Senado diz que CPMI não vai comprometer votações importantes para o País

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, declarou que a instalação da CPMI dos Atos Antidemocráticos não vai impedir a apreciação de projetos importantes para o País. Segundo ele, há um compromisso dos parlamentares de "apartarem" as investigações das votações nas comissões e no Plenário. O vice-líder do Republicanos, senador Hamilton Mourão (RS), também afirmou que será possível compatibilizar os trabalhos da CPMI com o funcionamento do Senado.

26/04/2023, 19h57 - ATUALIZADO EM 26/04/2023, 19h57
Duração de áudio: 02:20
Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

Transcrição
PRESIDENTE DO SENADO ASSEGURA QUE AS INVESTIGAÇÕES DA CPMI NÃO VÃO ATRAPALHAR AS VOTAÇÕES DE TEMAS IMPORTANTES PARA O PAÍS. ENTRE AS PRIORIDADES ESTÃO O NOVO TETO DE GASTOS E AS MEDIDAS PROVISÓRIAS DO MINHA CASA MINHA VIDA E DO NOVO BOLSA-FAMÍLIA. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, assegurou que os trabalhos da CPMI dos Atos Antidemocráticos não vão comprometer as votações. Ele afirmou que deputados e senadores têm compromisso com a pauta de interesse do País. Rodrigo Pacheco lembrou que a Câmara deverá aprovar nas próximas semanas o novo Teto de Gastos, que terá prioridade no Senado. Pacheco reiterou, ainda, que as votações vão ocorrer paralelamente aos trabalhos da CPMI. A nossa preocupação é com a pauta e com a agenda do país. Não que a CPMI não seja importante, que cumpra o seu papel. Mas o meu foco como presidente do Senado e presidente do Congresso é a aprovação das medidas legislativas que possam permitir o crescimento do Brasil. Nós temos um desafio agora pela frente que é a votação do projeto de lei complementar do arcabouço fiscal, temos o desafio da Reforma Tributária, das medidas Provisórias. Então, essa agenda de Brasil tem que estar apartada da agenda de divisão, da agenda de polêmica. O vice-líder do Republicanos, senador Hamilton Mourão, do Rio Grande do Sul, avalia que os parlamentares terão condições de conciliar os trabalhos da CPMI, das comissões temáticas, das comissões mistas das medidas provisórias e dos Plenários. Todos nós parlamentares sabemos que carregamos uma mochila. Quando a gente pega mais uma pedra, a mochila fica mais pesada, então... Existe um ditado antigo: cuidado com o que você pede, você pode conseguir. Então, vamos trabalhar. Os parlamentares têm resistência física, a capacidade operacional e boas assessorias. Vamos trabalhar nos dois pontos. Para ser instalada, a CPMI dos Atos Antidemocráticos depende da indicação dos 32 integrantes e igual número de suplentes a ser feita pelos líderes dos blocos partidários. Rodrigo Pacheco vai analisar brevemente o questionamento do líder da oposição, senador Rogério Marinho, do PL do Rio Grande do Norte, quanto à distribuição das vagas na CPMI.  Ele alega que a proporcionalidade deve considerar a formação dos blocos partidários até fevereiro numa tentativa de impedir que o governo tenha uma cadeira a mais após a adesão da Rede ao bloco parlamentar Resistência Democrática, formado por PSD, PT e PSB no Senado. Da Rádio Senado, Hérica Christian.

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