Para coibir casos de violência nas escolas, presidente do Senado defende regulamentação de redes sociais — Rádio Senado
Violência

Para coibir casos de violência nas escolas, presidente do Senado defende regulamentação de redes sociais

Para combater a violência nas escolas, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, defendeu a regulamentação das redes sociais para coibir os discursos de ódio e as fake news. Ele sugeriu que a Câmara dos Deputados vote, inclusive com mudanças, um projeto já aprovado pelo Senado com essa temática. Na reunião com o presidente Lula, ministros e governadores, ele pediu ainda que o Executivo adote políticas de saúde mental para estudantes e campanhas contra o armamento.

18/04/2023, 19h42 - ATUALIZADO EM 18/04/2023, 19h42
Duração de áudio: 02:11
Foto: Pedro Gontijo/Senado Federal

Transcrição
PRESIDENTE DO SENADO DEFENDE REGULAMENTAÇÃO DAS REDES SOCIAIS PARA IMPEDIR ATAQUES DE VIOLÊNCIA NAS ESCOLAS RODRIGO PACHECO TAMBÉM PEDE QUE GOVERNO FEDERAL ADOTE UMA POLÍTICA DE SAÚDE MENTAL PARA ESTUDANTES. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN. Ao participar de uma reunião com o presidente Lula, ministros e governadores sobre a violência nas escolas, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, defendeu a regulamentação das redes sociais. Ele ponderou que a internet é usada para a disseminação de desinformação e de discursos de violência e de ódio. Rodrigo Pacheco fez um apelo para que os deputados votem um projeto do senador Alessandro Vieira, do PSDB de Sergipe, já aprovado pelo Senado, que vai regular as plataformas digitais no que diz respeito às notícias falsas. Se não é um conteúdo ideal e que evidentemente pode ser aprimorado, sobretudo, pela evolução das redes sociais, inclusive na forma de se comunicar e no alcance que é capaz de empreender para atividades criminosas, caberá agora à Câmara dos Deputados, e tenho plena confiança no trabalho da Câmara, esse aprimoramento, inclusive à luz daquilo já ventilado pelo presidente do TSE como instrumentos aptos a esse enfrentamento. Rodrigo Pacheco também defendeu a realização de campanhas que destaquem os perigos do porte de armas numa referência aos CACs – colecionador, atirador desportivo e caçador. E cobrou do governo federal uma política voltada para a saúde mental dos estudantes, sobretudo, dos adolescentes. É evidente e à luz do dia a incidência de problemas psiquiátricos, de problemas psicológicos, sobretudo, nas nossas crianças e nos nossos jovens e ainda mais após a pandemia. Aquela cultura de se entregar o indivíduo com problemas psiquiátricos para sua família e impor à sua família a responsabilidade integral dos seus cuidados é absolutamente equivocado. O estado brasileiro precisa estar presente dentro dos lares, dentro das escolas para poder garantir o mapeamento e o cuidado, sobretudo, de crianças e jovens em relação a sua saúde mental. Rodrigo Pacheco ainda defendeu mais recursos para os estados investirem nos centros de recuperação de menores infratores. E defendeu uma atuação conjunta do Congresso Nacional com o Executivo para combater a violência nas escolas. Da Rádio Senado, Hérica Christian.

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