Comissão de Meio Ambiente debate conclusões do GT Energia do Forum da Geração Ecológica — Rádio Senado
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Comissão de Meio Ambiente debate conclusões do GT Energia do Forum da Geração Ecológica

A Comissão de Meio Ambiente promoveu audiência pública com especialistas do Grupo de Trabalho Energia do Fõrum da Geração Ecológica. O Fórum da Geração Ecológica reuniu 42 representantes da sociedade civil ao longo de doze meses para discutir cinco grandes temas: 'Bioeconomia'; 'Cidades Sustentáveis'; 'Economia Circular e Indústria'; 'Energia' e 'Proteção, Restauração e Uso da Terra'.

30/03/2023, 20h08 - ATUALIZADO EM 31/03/2023, 09h24
Duração de áudio: 03:15
Pedro França/Agência Senado

Transcrição
A COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE DISCUTIU EM AUDIÊNCIA PÚBLICA AS CONCLUSÕES DO GT ENERGIA DO FÓRUM DA GERAÇÃO ECOLÓGICA. OS SENADORES DEBATERAM AS PROPOSTAS LEGISLATIVAS APRESENTADAS PELO FÓRUM COM ESPECIALISTAS DO GRUPO DE TRABALHO ENERGIA. A REPORTAGEM É DE CESAR MENDES. O Fórum da Geração Ecológica reuniu quarenta e dois representantes da sociedade civil ao longo de doze meses para discutir cinco grandes temas: 'Bioeconomia'; 'Cidades Sustentáveis'; 'Economia Circular e Indústria'; 'Energia' e 'Proteção, Restauração e Uso da Terra'. Três propostas legislativas resultaram dos debates do grupo de Trabalho Energia. A Presidente da Comissão de Meio Ambiente, senadora Leila Barros, do PSB do Distrito Federal, apresentou as propostas. '' os projetos de lei apresentados pelo GT energia foram 3: o PL 1.878 de 2022 que cria a política pública para regular a produção e usos para fins energéticos do hidrogênio verde. O PL 1.879 de 2022 que cria a política pública para a produção e uso do biogás e do biometano. O PL 1.880 de 2022, que cria um programa de incentivos para a produção em escala de células de combustível''. Eduarda Zoghbi, representante da CEPAL, Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe, disse que é preciso pensar em iniciativas integradas que possibilitem a quebra de paradigmas na transição para a sustentabilidade energética. '' a gente quer pensar em fazer veículos elétricos, investir em veículos elétricos, mas a gente tem que pensar nisso de forma coordenada e simultânea com a infraestrutura de carregamento de baterias, por exemplo. Então não vale a gente pegar, investir numa usina eólica e não pensar na transmissão. Então a gente precisa fazer com que esse crescimento no Brasil seja coordenado''. Elbia Gannoum, presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica, defendeu a necessidade de ousadia para a mudança de paradigmas, mas se disse otimista com as perspectivas dessa transição no caso do Brasil. '' o que nós podemos dizer é que é possível, que falta muito mais uma governança, um desejo político, do que instrumento. Nós temos os recursos, nós temos a tecnologia, nós temos o conhecimento e temos também o capital. Quer dizer, nós temos todas as ferramentas em mão pra chegar numa economia de baixo carbono em 2050''. Já Guilherme Syrkis, da ONG Centro Brasil do Clima, criticou a política ambiental do governo Bolsonaro, mas não poupou também o novo governo, do presidente Lula. ''O Governo Bolsonaro, o Presidente Bolsonaro, vai ficar marcado pela história do Brasil como o presidente que destruiu a nossa Amazônia. E o Presidente Lula precisa tomar uma decisão, se ele vai querer ficar marcado como o presidente que vai destruir a nossa Amazônia Azul. É muito perigoso tudo que está sendo dito pelo atual governo em relação à exploração de petróleo na foz do Amazonas''. Os três projetos de lei propostos pela Comissão de Meio Ambiente com base nos debates do Grupo de Trabalho Energia do Forum da Geração Ecológica aguardam análise desde o final do ano passado pelo Plenário do Senado. Da Rádio Senado, Cesar Mendes.

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