Deputados e senadores entregaram decreto de intervenção na segurança do DF ao presidente Lula

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UMA COMITIVA DE DEPUTADOS E SENADORES ENTREGOU AO PRESIDENTE LULA, NO PALÁCIO DO PLANALTO, O DECRETO DE INTERVENÇÃO NA SEGURANÇA PÚBLICA DO DF. A MEDIDA, PUBLICADA PELO EXECUTIVO NO DOMINGO, FOI APROVADA PELA CÂMARA E PELO SENADO E PROMULGADA NESTA TERÇA-FEIRA. REPÓRTER BRUNO LOURENÇO. Uma comitiva de deputados e senadores entregou nesta quarta-feira ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Palácio do Planalto, o decreto aprovado no Congresso Nacional que autoriza a intervenção na segurança pública do Distrito Federal. O vice-presidente do Senado, Veneziano Vital do Rêgo, do MDB da Paraíba, afirmou que o ato simboliza a atuação conjunta dos Poderes no enfrentamento dos radicais golpistas. "Senado da República e Câmara dos Deputados, para entregar a vossa Excelência. Fizemos questão, simbolicamente, essa informação já chegou evidentemente à Casa Civil mas queríamos entregar às vossas mãos decreto legislativo que foi aprovado pela Casa Câmara e Casa Senado referente ao ato do executivo que determinou no último domingo a intervenção na área de segurança do Distrito Federal." Veneziano reforçou a necessidade da intervenção, uma vez que a segurança pública do DF não foi capaz de interromper a invasão dos prédios públicos. "Por ter identificado, sobejamente, naquilo que ficou constatado, a acefalia completa do órgão de segurança para conter os atos que terminaram consumando-se em desfavor do povo brasileiro. Não apenas uma agressão à sede dos três poderes." O presidente Lula agradeceu o gesto e criticou a minoria que ainda não aceitou o resultado das eleições. "Eu até não gostaria de pensar em golpe, eu até gostaria de pensar numa coisa menor, quem sabe um grupo de pessoas alopradas que ainda não entendeu que a eleição acabou, que ainda não querem aceitar que a urna eletrônica é possivelmente o modelo eleitoral mais perfeito que a gente tem em todos os países do mundo." O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, não participou do encontro porque estava com sintomas virais. Da Rádio Senado, Bruno Lourenço.