Futuro presidente da Petrobras diz que refinarias estão seguras contra possíveis ataques — Rádio Senado
Ataques à democracia

Futuro presidente da Petrobras diz que refinarias estão seguras contra possíveis ataques

O senador Jean Paul Prates (PT-RN) garantiu que as refinarias da Petrobras estão seguras. Ele foi escolhido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para presidir a empresa e, mesmo sem ter o nome confirmado pelo Conselho da companhia, está em constante contato com a atual gestão. De acordo com o senador, houve movimentação por meio de redes sociais para estimular a invasão e ocupação em refinarias como a de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro. Prates ressaltou que todos esses movimentos foram detectados a tempo por forças de segurança pública.

10/01/2023, 17h22 - ATUALIZADO EM 10/01/2023, 17h23
Duração de áudio: 01:42
Waldemir Barreto/Agência Senado

Transcrição
FUTURO PRESIDENTE DA PETROBRAS, JEAN PAUL PRATES AFIRMA QUE AS REFINARIAS DA ESTATAL ESTÃO SEGURAS CONTRA POSSÍVEIS ATAQUES COMO OS QUE OCORRERAM NA PRAÇA DOS TRÊS PODERES, EM BRASÍLIA. O SENADOR DISSE QUE FORAM DETECTADAS A TEMPO MOBILIZAÇÕES PELAS REDES SOCIAIS PARA INVADIR E OCUPAR INSTALAÇÕES DA EMPRESA. REPÓRTER BIANCA MINGOTE. Após invasores atacarem os três Poderes da República e destruírem patrimônio da União no dia 8 de janeiro, as refinarias da Petrobras também corriam risco de serem alvo, segundo Jean Paul Prates, do PT do Rio Grande do Norte. O senador foi escolhido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para presidir a estatal e aguarda a nomeação, mas já está em contato constante com a atual gestão. Ele revelou que houve movimentações nas redes sociais para estimular a invasão e ocupação das refinarias, em especial em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro; Araucária, no Paraná; Canoas, no Rio Grande do Sul; São José dos Campos e Paulínia, em São Paulo; e Manaus, no Amazonas. Prates ressaltou que todas essas iniciativas foram detectadas a tempo por forças de segurança pública, o que evitou um possível bloqueio e o risco de desabastecimento de combustível. A Petrobras está mobilizada. Os trabalhadores também estão nos fornecendo informações do chão de fábrica, próxima dos locais potencialmente vulneráveis. Eu poderia dizer que está tudo seguro, por enquanto, e acho que vai continuar. Acho também que houve uma certa inibição desses movimentos, a partir das prisões de ontem aqui em Brasília, do começo da movimentação da máquina investigativa e punitiva do estado brasileiro. Jean Paul Prates diz que a vigilância da Petrobras foi redobrada e que há membros da inteligência e segurança da estatal no centro de operações no Rio de Janeiro e em cada um dos pontos anunciados como locais de ocupação. Sob a supervisão de Roberto Fragoso, da Rádio Senado, Bianca Mingote.

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