Futuro presidente da Petrobras diz que refinarias estão seguras contra possíveis ataques
O senador Jean Paul Prates (PT-RN) garantiu que as refinarias da Petrobras estão seguras. Ele foi escolhido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para presidir a empresa e, mesmo sem ter o nome confirmado pelo Conselho da companhia, está em constante contato com a atual gestão. De acordo com o senador, houve movimentação por meio de redes sociais para estimular a invasão e ocupação em refinarias como a de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro. Prates ressaltou que todos esses movimentos foram detectados a tempo por forças de segurança pública.
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Transcrição
FUTURO PRESIDENTE DA PETROBRAS, JEAN PAUL PRATES AFIRMA QUE AS REFINARIAS DA ESTATAL ESTÃO SEGURAS CONTRA POSSÍVEIS ATAQUES COMO OS QUE OCORRERAM NA PRAÇA DOS TRÊS PODERES, EM BRASÍLIA.
O SENADOR DISSE QUE FORAM DETECTADAS A TEMPO MOBILIZAÇÕES PELAS REDES SOCIAIS PARA INVADIR E OCUPAR INSTALAÇÕES DA EMPRESA. REPÓRTER BIANCA MINGOTE.
Após invasores atacarem os três Poderes da República e destruírem patrimônio da União no dia 8 de janeiro, as refinarias da Petrobras também corriam risco de serem alvo, segundo Jean Paul Prates, do PT do Rio Grande do Norte. O senador foi escolhido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para presidir a estatal e aguarda a nomeação, mas já está em contato constante com a atual gestão. Ele revelou que houve movimentações nas redes sociais para estimular a invasão e ocupação das refinarias, em especial em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro; Araucária, no Paraná; Canoas, no Rio Grande do Sul; São José dos Campos e Paulínia, em São Paulo; e Manaus, no Amazonas. Prates ressaltou que todas essas iniciativas foram detectadas a tempo por forças de segurança pública, o que evitou um possível bloqueio e o risco de desabastecimento de combustível.
A Petrobras está mobilizada. Os trabalhadores também estão nos fornecendo informações do chão de fábrica, próxima dos locais potencialmente vulneráveis. Eu poderia dizer que está tudo seguro, por enquanto, e acho que vai continuar. Acho também que houve uma certa inibição desses movimentos, a partir das prisões de ontem aqui em Brasília, do começo da movimentação da máquina investigativa e punitiva do estado brasileiro.
Jean Paul Prates diz que a vigilância da Petrobras foi redobrada e que há membros da inteligência e segurança da estatal no centro de operações no Rio de Janeiro e em cada um dos pontos anunciados como locais de ocupação. Sob a supervisão de Roberto Fragoso, da Rádio Senado, Bianca Mingote.