Kátia Abreu, Jean Paul Prates, Acir Gurgacz e Reguffe se despedem do Senado — Rádio Senado
Fim de mandato

Kátia Abreu, Jean Paul Prates, Acir Gurgacz e Reguffe se despedem do Senado

Fizeram sua despedida do Senado os senadores Kátia Abreu (PP-TO), Jean Paul Prates (PT-RN), Acir Gurgacz (PDT-RO) e Reguffe (sem partido-DF). Todos eles têm mandato encerrado em janeiro de 2023.

22/12/2022, 13h03 - ATUALIZADO EM 22/12/2022, 13h09
Duração de áudio: 03:12
Getty Images/iStockphoto/direitos reservados

Transcrição
QUATRO SENADORES USARAM A TRIBUNA ESTA SEMANA PARA SE DESPEDIR DO SENADO: KÁTIA ABREU, JEAN PAUL PRATES, REGUFFE E ACIR GURGACZ. ELES TÊM O MANDATO ENCERRADO EM JANEIRO DE 2023. REPORTAGEM DE IARA FARIAS BORGES. Depois de 16 anos de mandato, a senadora Kátia Abreu, do PP do Tocantins, se despediu do Senado. Em seu pronunciamento, ela defendeu o fortalecimento do Estado democrático, de modo a garantir o avanço social, político e econômico do país em todos os setores. Para ela, o presidente eleito Lula da Silva fará uma reparação histórica e social dos últimos seis anos, e o maior desafio será nas áreas da saúde, educação e combate à fome. Um gigante na produção de alimentos e nós voltamos a ter grande fome e grande pobreza. Esse é um dos assuntos que não é só do Senado Federal, não é só da Câmara dos Deputados, mas nós não podemos deixar que a democracia continue mancando, com uma saúde de péssima qualidade, com uma educação que precisa avançar fortemente e com a fome batendo à porta dos brasileiros. Esse é um desafio de todos nós. Claro que inclusive meu, eu que sou cidadã brasileira, além de senadora que termina o mandato. Em sua despedida, o senador Jean Paul Prates, do PT potiguar, que assumiu o cargo em 2019 como suplente de Fátima Bezerra, reeleita governadora do Rio Grande do Norte, disse que encerra esta fase de sua vida com o sentimento de dever cumprido. Líder da Minoria, Prates ressaltou o papel do Senado como mediador em ataques à instabilidade institucional e no enfrentamento da pandemia. Navegamos entre crises de natureza econômica, social, sanitária, ambiental, sobretudo política, em questionamentos constantes sobre qual parte nos cabia na responsabilidade pelo que ocorreu e na busca de soluções. E não bastasse a premência de resistir a certos delírios obscurantistas, tivemos que travar peleja em meio a um momento e a procedimentos atípicos, por força da pandemia do covid-19. Também o senador Acir Gurgacz, do PDT de Rondônia, disse que conclui seu mandato com a sensação de dever cumprido, após 16 anos como senador.  Ao agradecer à população de Rondônia, anunciou que continuará a trabalhar pelo seu estado e pelo Brasil. Creio que consegui retribuir a confiança dos rondonienses com muito trabalho, obras, projetos e políticas públicas que levaram resultados positivos para a vida de cada rondoniense e para a economia de nosso estado e de todo o nosso país. Emocionado, o senador Reguffe, do Distrito Federal, também se despediu após oito anos de mandato. Disse que cumpriu todos os compromisso assumidos em campanha e seu mandato gerou uma economia de quase R$ 17 milhões, pois abriu mão de benefícios a que teria direito como carro oficial, plano de saúde e aposentadoria especial. E pediu aos brasileiros que não criminalizem a política. Nós temos que melhorar a política, reformá-la, criticar as más práticas e praticar a boa política, mas nunca criminalizar a política. A política é um instrumento importante para a gente melhorar a sociedade. Esses senadores têm o mandato encerrado em janeiro de 2023. Da Rádio Senado. Iara Farias Borges.

Ao vivo
00:0000:00