Bancada Feminina do Senado faz balanço de 2022 e recepciona senadoras eleitas

Transcrição
A  BANCADA FEMININA DO SENADO PROMOVEU UM ENCONTRO PARA RECEPCIONAR AS SENADORAS ELEITAS QUE VÃO ASSUMIR UMA VAGA NA CASA EM 2023. AS SENADORAS TAMBÉM FIZERAM UM BALANÇO POSITIVO DOS TRABALHOS REALIZADOS ESTE ANO. REPÓRTER BIANCA MINGOTE. Em um clima de emoção e orgulho pelos avanços relacionados às políticas em defesa da mulher, a Liderança da Bancada Feminina no Senado Federal promoveu um encontro para dar boas-vindas às senadoras eleitas que vão assumir em 2023 e se despedir daquelas que irão deixar a Casa. A iniciativa foi da senadora Eliziane Gama, do Cidadania do Maranhão, líder da Bancada. Em sua fala, Eliziane destacou a conquista mais recente em defesa da mulher, que foi a inserção da diretriz da mulher na PEC de transição de governo. Segundo a senadora, foi assegurado que parte do orçamento de políticas sociais será direcionado para causas femininas. Eliziane Gama destacou ainda os avanços do Senado este ano para a defesa e empoderamento das mulheres. Foi um ano muito importante, foi um ano que nós avançamos na política da mulher, nós tivemos dentre as questões voltadas, por exemplo, para a mudança da legislação brasileira, o melhoramento, na verdade, de medidas importantes para o empoderamento da mulher, para o combate à violência da mulher. Nós tivemos também momentos de conscientização, tivemos seminários importantes. Discutimos, por exemplo, o orçamento mulher que é uma inovação no mundo e que o Brasil também tem evoluído nesse quesito. Já a senadora eleita que foi deputada federal por três mandatos, Professora Dorinha, avaliou que o encontro foi importante para fortalecimento da presença feminina no Senado e defendeu a ampliação da participação da mulher nos espaços de poder.  Discutir temas importantes em relação a nossa presença dentro dessa Casa. Queremos mais senadoras, queremos uma maior representação e, mais do que isso, a possibilidade de, através de momentos como esse, nos fortalecermos enquanto conjunto ligado ao gênero. Muitas mulheres até argumentam que a gente não precisa de cota, e aqui nós não estamos falando de cotas, mas a presença das mulheres nas câmaras municipais, nas assembleias e na própria Câmara Federal ela passa pela nossa representação. A diretora-geral do Senado, Ilana Trombka, destacou iniciativas adotadas pela Casa em relação à equidade de gênero e a cota de contratação de mulheres vítimas de violência. Ilana disse que esses avanços dentro do Senado contaram com a participação direta da Bancada Feminina.  É um momento de integrar aquelas novas senadoras que chegam e apresentar um pouco da estrutura que o Senado já tem em relação à equidade de gênero e aos trabalhos em prol da mulher. E esses trabalhos, é claro, que a diretoria geral faz coro, apoia e é um instrumento de auxílio para a bancada feminina, esse trabalho que é tão importante que fez tanta diferença nesses últimos anos aqui no Senado Federal. Ao final do encontro seis senadoras da Bancada receberam placas de homenagem pelas contribuições que deram às políticas das mulheres. Sob a supervisão de Marcella Cunha, da Rádio Senado, Bianca Mingote.