Senado homenageia delegados de polícia por seu dia nacional — Rádio Senado
Segurança

Senado homenageia delegados de polícia por seu dia nacional

O Senado homenageou nesta sexta-feira (2) delegados de polícia pela passagem do seu dia nacional, comemorado em 3 de dezembro. Os profissionais pediram na sessão especial apoio para propostas de valorização da categoria, além de investimentos em estrutura e no fortalecimento da investigação. O senador Marcos do Val (Podemos-ES), que presidiu a sessão, defendeu investimentos na Polícia Judiciária. Os participantes da homenagem cobraram a aprovação de uma lei geral para a Polícia Civil e da reforma do Código de Processo Penal.

02/12/2022, 18h57 - ATUALIZADO EM 02/12/2022, 19h03
Duração de áudio: 02:30
Geraldo Magela/Agência Senado

Transcrição
O SENADO HOMENAGEOU DELEGADOS DE POLÍCIA PELA PASSAGEM DO SEU DIA NACIONAL, COMEMORADO EM 3 DE DEZEMBRO. OS PROFISSIONAIS PEDIRAM NA SESSÃO ESPECIAL APOIO PARA PROPOSTAS DE VALORIZAÇÃO DA CATEGORIA, INVESTIMENTOS EM ESTRUTURA E NO FORTALECIMENTO DA INVESTIGAÇÃO. REPÓRTER ROBERTO FRAGOSO. O Dia Nacional do Delegado de Polícia é comemorado em 3 de dezembro para marcar o dia em que, em 1841, o imperador Dom Pedro II criou o cargo de chefe de polícia. No Senado, a data foi comemorada com uma sessão especial que reuniu representantes de delegados de diversas categorias, como a polícia federal e policiais civis. O senador Marcos do Val, do Podemos do Espírito Santo, que presidiu a sessão especial, defendeu investimentos na Polícia Judiciária, que é fundamental para a segurança pública mas muitas vezes não é vista pela sociedade. Porque ela não vê, então naturalmente os políticos começam a colocar policiais fardados nas ruas, porque aí a sociedade vê, e é uma falsa sensação de segurança. Quem, efetivamente, traz essa sensação de segurança são vocês, policiais judiciários, as provas e todo o conteúdo das investigações onde não há nenhuma possibilidade de soltar quem cometeu um crime, e dando para a gente essa sensação de que realmente o crime não compensa. Mário Demerval, presidente do Conselho Nacional dos Chefes de Polícia Civil, defendeu a aprovação de uma lei geral para a categoria e pediu mais investimentos em investigação policial. Ele destacou que esse trabalho é silencioso, mas é o que produz resultados. Nós produzimos o início do processo criminal. Nós produzimos materialidade nos autos. Nós, efetivamente, trazemos ao Judiciário a possibilidade de uma condenação, que é o que tanto se pleiteia para que, efetivamente, o recurso público se justifique em seu gasto com a segurança pública. Pirotecnia, por si só, não resolve. E a boa Polícia Civil é aquela que normalmente trabalha de maneira oculta e é vista só no dia da operação. Mas fora disso, a sociedade não tem noção do trabalho que a Polícia Civil tem tido. O presidente da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal, Luciano Leiro, defendeu a reforma do Código de Processo Penal para fortalecer o papel do profissional, que ressalta, não está ali para prender ou condenar, mas para investigar com responsabilidade. A gente sempre fala de polícia, de delegado de polícia, que é para prender. Mas o delegado de polícia, ele é o primeiro garantidor do direito do cidadão que chega na delegacia de polícia. E o delegado, em poucos minutos, ele vai ter que definir sobre a liberdade, que é um bem precioso para cada cidadão. Nós não estamos aqui para condenar; nós estamos aqui para a busca da verdade real. Quando não prendemos porque é inocente é o mesmo valor de você estar condenando uma pessoa. No fim da sessão especial, os participantes fizeram um minuto de silêncio em homenagem aos profissionais que morreram no exercício da função. Da Rádio Senado, Roberto Fragoso.

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