23 de setembro é o Dia Internacional das Línguas de Sinais — Rádio Senado
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23 de setembro é o Dia Internacional das Línguas de Sinais

Em 23 de setembro é comemorado o Dia Internacional das Línguas de Sinais. E esse dia é um marco para a representatividade e a inclusão da comunidade surda. Várias iniciativas de projetos são analisadas no Senado Federal para ampliar o uso e popularizar a Língua Brasileira de Sinais (Libras) e incluir os que precisam desse instrumento para se comunicar.

21/09/2022, 16h13 - ATUALIZADO EM 28/09/2022, 12h18
Duração de áudio: 02:11
Getty Images/iStockphoto

Transcrição
LOC: 23 DE SETEMBRO FOI O DIA INTERNACIONAL DAS LÍNGUAS DE SINAIS. LOC: NO SENADO, DIVERSOS PROJETOS SOBRE A INCLUSÃO DA LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS, LIBRAS, FORAM APROVADOS OU ESTÃO EM ANDAMENTO. REPÓRTER CAROL TEIXEIRA. A Assembléia Geral da Nações Unidas declarou 23 de setembro como o Dia Internacional das Línguas de Sinais. A data, comemorada pela primeira vez em 2018, é uma homenagem ao dia em que a Federação Mundial dos Surdos foi criada em 1951. No Brasil, desde 2022, 24 de abril é reconhecido como o Dia Nacional da Língua Brasileira de Sinais. A Libras se tornou uma ferramenta essencial para a inclusão de pessoas surdas, tendo várias iniciativas aprovadas e debatidas no Senado Federal. Projetos de Lei seguem nas comissões do Senado para serem aprovados, como por exemplo o acompanhamento de um intérprete de libras em plenários e sessões de julgamento para o acusado com deficiência; intérpretes de libras disponíveis para atendimentos em hospitais públicos ou privados; intérpretes de libras para atendimentos em repartições públicas, instituições financeiras e concessionárias de serviços públicos; e a inclusão de libras na grade curricular da educação básica. O senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, relator do projeto que deseja incluir a libras na educação afirma que a língua de sinais precisa ser popularizada e ensinada para inserir de forma mais eficiente as pessoas com deficiência auditiva na sociedade. As pessoas surdas ou com deficiência auditiva significativa, como menciona o autor, mas também as pessoas com deficiências de comunicação, como mutismo e mudez, têm nas libras uma ferramenta importantíssima para participar da sociedade, mas dependem da difusão desse conhecimento para que a sua comunicação seja eficaz. A inserção da Libras no cotidiano dos brasileiros é mais uma tentativa de popularizar a linguagem e incluir a comunidade surda que precisa desse recurso para se comunicar de forma eficaz; e colocar o Brasil em consonância com a Declaração Universal dos Direitos Humanos, que defende uma sociedade sem discriminação e com a ampla inclusão de todos. Sob a supervisão de Maurício de Santi, da Rádio Senado, Carol Teixeira.

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