Lei das Sociedades Anônimas do Futebol completa um ano com investimentos milionários nos clubes — Rádio Senado
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Lei das Sociedades Anônimas do Futebol completa um ano com investimentos milionários nos clubes

A Lei das Sociedades Anônimas do Futebol (Lei 14.193/2021) completou um ano. A norma permite que clubes constituam empresas e captem recursos. Três grandes times já fizeram acordos milionários e somam investimentos de um bilhão e meio de reais nos próximos anos: Cruzeiro, Botafogo e Vasco da Gama. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que foi quem propôs a lei, comemorou os resultados para o esporte e para a sociedade.

12/08/2022, 20h04 - ATUALIZADO EM 12/08/2022, 20h04
Duração de áudio: 01:38
Vitor Silva / Botafogo

Transcrição
A LEI QUE PERMITE QUE CLUBES DE FUTEBOL SE TORNEM SOCIEDADES ANÔNIMAS COMPLETOU UM ANO. TRÊS GRANDES TIMES JÁ FIZERAM ACORDOS MILIONÁRIOS E SOMAM INVESTIMENTOS DE UM BILHÃO E MEIO DE REAIS NOS PRÓXIMOS ANOS. REPÓRTER ROBERTO FRAGOSO. Um ano após a lei das Sociedades Anônimas do Futebol, três grandes times se transformaram em empresas e conseguiram recursos para quitar ou renegociar suas dívidas: Cruzeiro, Botafogo e Vasco da Gama. Com gestões marcadas pelo hiperendividamento, denúncias de corrupção e falta de profissionalismo, as equipes não conseguiam contratar grandes nomes e acumulavam derrotas. Após a venda para o ex-jogador Ronaldo Fenômeno, o Cruzeiro lidera a série B e busca a volta ao primeiro escalão. Já o Botafogo, hoje controlado pelo fundo norte-americano Eagle Holdings, retornou à série A e alcançou uma posição confortável fora da zona de rebaixamento. O último a fechar um acordo milionário – o mais rentável – foi o Vasco, que no início de agosto aprovou a venda à investidora americana 777 Partners. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, do PSD de Minas Gerais, que foi quem propôs a lei, comemorou os resultados para o esporte e para a sociedade. Nós todos sentimos que há uma carência no futebol brasileiro que é a profissionalização. A gestão dos clubes, a gestão do futebol. Futebol é mais que uma paixão, passa a ser um valor agregado para o Brasil, importante para o desenvolvimento econômico, para a geração de empregos e de riquezas. Ou seja, os valores que estão envoltos no futebol é algo que pode proporcionar bem estar social para a população brasileira. Os três times – que representam quase 9% dos torcedores do País – captaram juntos um bilhão e meio de reais que serão aplicados nos próximos 3 a 5 anos: Cruzeiro e Botafogo, 400 milhões cada, e Vasco, 700 milhões. O Coritiba e o Figueirense também já criaram sociedades anônimas e estão à procura de investidores. Da Rádio Senado, Roberto Fragoso.

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