Assassinato de tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu repercute entre senadores — Rádio Senado
Violência

Assassinato de tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu repercute entre senadores

O guarda municipal e tesoureiro do PT, Marcelo Aloizio de Arruda, de 50 anos, foi morto na própria festa de aniversário, em Foz do Iguaçu, no Paraná, por um apoiador do presidente Bolsonaro Jorge Guaranho que está internado após ter sido baleado. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, condenou a intolerância política, assim como os senadores Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Angelo Coronel (PSD-BA) e Jean Paul Prates (PT-RN). Para eles, esse tipo de ataque coloca a democracia em risco.

11/07/2022, 11h52 - ATUALIZADO EM 11/07/2022, 11h53
Duração de áudio: 03:01
Reprodução/Facebook

Transcrição
ASSASSINATO DE TESOUREIRO DO PT EM FOZ DO IGUAÇU REPERCUTE ENTRE OS SENADORES MARCELO ALOIZIO DE ARRUDA, DE 50 ANOS, FOI MORTO A TIROS NA PRÓPRIA FESTA DE ANIVERSÁRIO POR UM POLICIAL PENAL FEDERAL QUE INVADIU O EVENTO. REPÓRTER PEDRO PINCER O guarda municipal e tesoureiro do PT Marcelo Aloizio de Arruda, de 50 anos, foi baleado nesse domingo em Foz do Iguaçu, no Paraná, após uma discussão política com o policial penal federal, Jorge José da Rocha Guaranho. A festa de aniversário de Marcelo Aloizio tinha como tema o PT e o ex-presidente Lula. Segundo testemunhas, o policial penal parou o carro em frente ao local do evento e começou a xingar os petistas exaltando o presidente Jair Bolsonaro. Em seguida teria saído e retornou vinte minutos depois com a arma nas mãos efetuando os primeiros disparos. Marcelo reagiu atirando contra Jorge. Pelo Twitter, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, disse que o caso é a materialização da intolerância política que permeia o Brasil atual e  mostra, da pior forma possível, como é viver na barbárie. O lider da Oposição, Randolfe Rodrigues, da Rede do Amapá, atribuiu o crime ao discurso beligerante de Bolsonaro e à postura do Congresso Nacional. A tragédia de Foz do Iguaçu ocorre em decorrência do discurso de Jair Bolsonaro e de seus parceiros. Lamentavelmente, com o silêncio e eu diria até, com a conivência do Congresso Nacional e das instituições, que não reagem à altura  para impedir o avanço do fascismo no Brasil. Também pelo Twitter, sem citar o nome da vítima, Jair Bolsonaro disse que dispensava qualquer tipo de apoio de quem pratica violência contra opositores e declarou que a esquerda tem um histórico de episódios violentos. O senador Angelo Coronel, do PSD da Bahia, pediu união para que casos como esse não se repitam. O Brasil vive um clima de insegurança onde a violência está imperando no lugar da paz. Precisamos reunir todas as ideranças políticas para juntos buscarmos uma solução para essa violência desenfreada que está acontecendo no Brasil, principalmente nesse período pré-eleitoral. Temos que nos unir ugente, porque senão, outras pessoas morrerão,vidas seão ceifadas e nís não podemos ficar de braços cruzados. Para o líder na Minoria, Jean Paul Prates, do PT  potiguar, situações como essa colocam a democracia em risco. Precisamos de respostas vigorosas contra esse tipo de coisa. A democracia está sendo atacada. Mais do que prender um ou outro maluco, é preciso ir ao cerne dessa questão: quem incentiva essa violência? Isso não é normal e precisamos nos mobilizar já para garantir que episódios como esses, ou até mesmo piores, não se repitam nos próximos meses. Marcelo Arruda deixa a esposa e quatro filhos, entre eles uma menina de 6 anos e um bebê de 1 mês. Da Rádio Senado, Pedro Pincer

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