Queiroga relata em comissão investimentos do governo em saúde — Rádio Senado
Saúde

Queiroga relata em comissão investimentos do governo em saúde

Senadores ouvem e questionam ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, sobre emprego de recursos no enfrentamento à covid-19 e suas sequelas, além de investimento em atenção primária e incentivo à concorrência na saúde suplementar.

06/07/2022, 19h32 - ATUALIZADO EM 06/07/2022, 19h36
Duração de áudio: 02:25
Roque de Sá/Agência Senado

Transcrição
O MINISTRO DA SAÚDE MARCELO QUEIROGA FALOU NO SENADO SOBRE OS INVESTIMENTOS NO SUS PARA ENFRENTAR PANDEMIA E CUMPRIR OUTRAS AÇÕES DE SAÚDE PÚBLICA. TAMBÉM DEFENEU O INCENTIVO À CONCORRÊNCIA NA SAÚDE SUPLEMENTAR. REPÓRTER JANAÍNA ARÁUJO. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, compareceu à Comissão de Transparência, Fiscalização e Controle do Senado para prestar informações sobre a qualidade da saúde pública no país. Ele chamou a atenção para a importância do Sistema Único de Saúde na pandemia da covid-19 e os investimentos recentes feitos pelo governo federal na área. QUEIROGA Foi com o Sistema Único de Saúde, presente nos 5570 municípios, que nós conseguimos enfrentar e superar a maior emergência de saúde pública que o Brasil e o mundo já viram. Durante a pandemia foram investidos cerca de 493 bilhões de reais para enfrentamento aos problemas de saúde pública. Nós implementamos uma série de políticas públicas. A principal delas, 38 bilhões de reais, foi justamente a aquisição das vacinas. Mais de 500 milhões de doses de vacinas já foram distribuídas. Autor do requerimento de convocação do ministro da Saúde, o presidente da Comissão de Transparência, senador Reguffe, do União do Distrito Federal, questionou a ausência de oferta de planos de saúde individuais para os consumidores. REGUFFE Hoje no Brasil nós temos uma situação esdrúxula: os planos de saúde se negam a vender planos individuais e vendem apenas planos coletivos. O consumidor, no caso de uma doença grave, aquele plano pode ser cancelado/não renovado unilateralmente pela operadora. Os planos coletivos não têm algumas garantias que têm os individuais. Queiroga apontou os planos empresariais por adesão como uma forma de as operadoras não oferecerem planos individuais aos usuários e mencionou a iniciativa do ministério para mudar essa situação. No início dos anos 2000 surgiram esses planos empresariais por adesão: uma associação lança um plano com duas vidas, com  três vidas. Isso aí é uma forma disfarçada de burlar a legislação pra não dar a opção dos planos individuais, pra fugir da esfera regulatória. Não é meu objetivo intervir em agência nenhuma, mas através do Consul nós discorremos a esse respeito: a plataforma Open Health é pra ampliar a concorrência e a concorrência implica em benefício para o cidadão que contrata o plano de saúde. Nós não podemos entregar a assistência privada do Brasil a dois ou três. Os senadores Wellington Fagundes, do PL de Mato Grosso, e Roberto Rocha, do PTB do Maranhão, também participaram da reunião do colegiado. Da Rádio Senado, Janaína Araújo.

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