Representantes de Tokio Marine e AON não comparecem para depor na CPI da Chapecoense — Rádio Senado
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Representantes de Tokio Marine e AON não comparecem para depor na CPI da Chapecoense

Os representantes das seguradoras Tokio Marine e AON não compareceram para depor na CPI da Chapecoense. As oitivas estavam marcadas para esta quarta-feira (29). O presidente da CPI, senador Jorginho Mello (PL-SC), disse que pretende ir à Inglaterra encontrar os representantes das seguradoras. Mesmo com a ausência dos depoentes, o relator Izalci Lucas (PSDB-DF) leu as indagações que seriam feitas na reunião.

29/06/2022, 19h10 - ATUALIZADO EM 29/06/2022, 19h10
Duração de áudio: 02:12
Roque de Sá/Agência Senado

Transcrição
REPRESENTANTES DE SEGURADORAS NÃO COMPARECEM PARA DEPOIMENTO NA CPI DA CHAPECOENSE. O PRESIDENTE DA COMISSÃO DISSE QUE PRETENDE IR À INGLATERRA ENCONTRAR OS REPRESENTANTES DA AON E DA TOKIO MARINE. REPÓRTER: BIANCA MINGOTE A reunião foi aberta pelo presidente da CPI da Chapecoense, senador Jorginho Mello, do PL de Santa Catarina, que leu as justificativas do não comparecimento à reunião, encaminhadas pelos representantes das seguradoras Tokio Marine e Aon.  A Tokio Marine disse que por se tratar de uma disputa judicial em curso nos Estados Unidos, Reino Unido e Brasil, foi informada que não está habilitada para comentar o assunto publicamente, neste momento, mas se disponibilizou a receber, por escrito, os questionamentos da comissão. A AON usou o mesmo argumento de que há processos em curso em diferentes jurisdições, o que, segundo a empresa, limita a sua capacidade de prestar informações. Esta é a segunda vez que eles não comparecem à CPI e o senador Jorginho Mello disse que pretende ir à Inglaterra encontrar os representantes das seguradoras. Nós não podemos aceitar encerrarmos essa CPI sem um avanço, uma conquista sobre direitos sagrados dessas pessoas que estão buscando as indenizações. Eu quero comunicar e convidar os senadores, porque eu pretendo, até porque não vou aceitar. Eu pretendo me dirigir à própria Inglaterra, lá em Londres. Mesmo com a ausência dos depoentes, o senador Izalci Lucas, do PSDB do Distrito Federal, relator da CPI, fez questão de ler as perguntas que seriam feitas aos representantes da AON e da Tokio Marine.  Por que razão a Tokio Marine Kiln e a AON não reconhecem a legitimidade dos juízos da Flórida e do Brasil? Por que razão insistem em levar o julgamento do caso para Londres? Por que razão a seguradora Bisa se manteve distante das discussões judiciais sobre a indenização? São perguntas que nós queremos saber, e espero que mesmo que não venham Jorginho Mello informou que as perguntas foram encaminhadas para os representantes das seguradoras para que sejam respondidas por escrito. Izalci Lucas destacou que relatório final da CPI está quase finalizado, mas as respostas poderão ser agregadas ao texto. Sob a supervisão de Maurício de Santi, da Rádio Senado, Bianca Mingote.

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