Senado aprova projeto que incentiva ensino diferenciado em escolas da zona rural
Os estudantes da zona rural terão seus meses divididos entre aulas teóricas em sala de aula e atividades práticas no campo. É o resultado da aprovação pelo plenário do Senado, nesta terça-feira (31), do projeto de lei que institui a chamada pedagogia da alternância O projeto,que inclui essa metodologia na Lei de Diretrizes e Bases da Educação segue para sanção presidencial.
Transcrição
LOC: O SENADO APROVOU NESTA TERÇA-FEIRA UM PROJETO QUE INCENTIVA O ENSINO DIFERENCIADO NAS ESCOLAS DO CAMPO.
LOC: A CHAMADA PEDAGOGIA DA ALTERNÂNCIA BUSCA INTERCALAR A ATIVIDADE EM SALA DE AULA COM PERÍODOS DE PRÁTICA RURAL. REPÓRTER PEDRO PINCER.
O projeto inclui na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, a LDB, o uso da chamada Pedagogia da Alternância nas escolas localizadas em áreas rurais, onde o transporte escolar é difícil e a maioria dos pais trabalha no campo. O ensino diferenciado prevê, por exemplo, que durante duas semanas os jovens aprendam em sala de aula disciplinas regulares do ensino fundamental e médio, como português e matemática, além de conhecimentos e técnicas voltadas para a agropecuária. Na quinzena seguinte, o aluno pode colocar em prática o que aprendeu em atividades no campo, como a colheita, de preferência na propriedade rural da própria família. O método francês criado em 1935 busca a formação integral dos alunos. O senador Lasier Martins, do Podemos gaúcho, destaca a importância da aprovação da iniciativa.
Num país preponderantemente agrícola como o nosso, é extremamente saudável esse projeto pelo qual se procura corrigir um problema brasileiro: a fuga do campo, a fuga da lavoura. Com essa divisão do tempo, ora na lavoura, ora na escola, na universidade, é oportuníssimo e elogiável sob todos os aspectos
O projeto segue agora para sanção presidencial. Da Rádio Senado, Pedro Pincer.