Senado aprova projeto que incentiva ensino diferenciado em escolas da zona rural — Rádio Senado
Educação

Senado aprova projeto que incentiva ensino diferenciado em escolas da zona rural

Os estudantes da zona rural terão seus meses divididos entre aulas teóricas em sala de aula e atividades práticas no campo. É o resultado da aprovação pelo plenário do Senado, nesta terça-feira (31), do projeto de lei que institui a chamada pedagogia da alternância O projeto,que inclui essa metodologia na Lei de Diretrizes e Bases da Educação segue para sanção presidencial.

31/05/2022, 20h51 - ATUALIZADO EM 31/05/2022, 21h20
Duração de áudio: 01:24
arapiraca.al.gov.br

Transcrição
LOC: O SENADO APROVOU NESTA TERÇA-FEIRA UM PROJETO QUE INCENTIVA O ENSINO DIFERENCIADO NAS ESCOLAS DO CAMPO. LOC: A CHAMADA PEDAGOGIA DA ALTERNÂNCIA BUSCA INTERCALAR A ATIVIDADE EM SALA DE AULA COM PERÍODOS DE PRÁTICA RURAL. REPÓRTER PEDRO PINCER. O projeto inclui na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, a LDB, o uso da chamada Pedagogia da Alternância nas escolas localizadas em áreas rurais, onde o transporte escolar é difícil e a maioria dos pais trabalha no campo. O ensino diferenciado prevê, por exemplo, que durante duas semanas os jovens aprendam em sala de aula disciplinas regulares do ensino fundamental e médio, como português e matemática, além de conhecimentos e técnicas voltadas para a agropecuária. Na quinzena seguinte, o aluno pode colocar em prática o que aprendeu em atividades no campo, como a colheita, de preferência na propriedade rural da própria família. O método francês criado em 1935  busca a formação integral dos alunos. O senador Lasier Martins, do Podemos gaúcho, destaca a importância da aprovação da iniciativa.  Num país preponderantemente agrícola como o nosso, é extremamente saudável esse projeto pelo qual se procura corrigir um problema brasileiro: a fuga do campo, a fuga da lavoura. Com essa divisão do tempo, ora na lavoura, ora na escola, na universidade, é oportuníssimo e elogiável sob todos os aspectos O projeto segue agora para sanção presidencial. Da Rádio Senado, Pedro Pincer.

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