Lauro Sodré, ex-governador do Pará, poderá ter o nome no Livro de Heróis e Heroínas da Pátria — Rádio Senado
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Lauro Sodré, ex-governador do Pará, poderá ter o nome no Livro de Heróis e Heroínas da Pátria

Lauro Nina Sodré e Silva, republicano e ex-governador do Pará em três períodos, poderá ter o nome no Livro de Heróis e Heroínas da Pátria. Proposta com esse objetivo (PL 428/2021) foi aprovada pela Comissão de Educação do Senado (CE) e segue para análise da Câmara dos Deputados.

26/05/2022, 12h25 - ATUALIZADO EM 26/05/2022, 12h25
Duração de áudio: 01:47
Arquivo Nacional

Transcrição
LAURO SODRÉ PODERÁ TER O NOME NO LIVRO DE HERÓIS E HEROÍNAS DA PÁTRIA. O EX-GOVERNADOR DO PARÁ TAMBÉM FOI SENADOR PELO DISTRITO FEDERAL E CONCORREU À PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. REPÓRTER RODRIGO RESENDE. Lauro Nina Sodré e Silva nasceu em Belém, capital do Pará, em 17 de outubro de 1858. Lauro tinha ideias republicanas e apoiou a queda do regime monárquico em 1889 sendo eleito governador do Pará em 1890. Quando Deodoro da Fonseca, primeiro presidente da República, tentou dissolver o Congresso Nacional, Lauro Sodré foi contra, como aponta o senador Zequinha Marinho, do PL do Pará, relator da proposta que pode incluir o nome de Lauro no Livro de Heróis e Heroínas da Pátria. Quando Marechal Deodoro da Fonseca decretou a dissolução do Congresso Nacional em 3 de novembro de 1891, Lauro Sodré foi o único governador a se colocar contra o golpe. Diante da reação contrária ao golpe por parte do almirante Custódio de Melo, que ameaçou bombardear a capital, Deodoro renunciou à presidência, em 23 de novembro de 1891, e todos os governadores que haviam apoiado o golpe foram depostos. Lauro Sodré foi mantido no governo do Pará, permanecendo no cargo até 1º de fevereiro de 1897. Lauro Sodré disputou a presidência da República em 1898, mas perdeu para Campos Salles. Foi ainda eleito senador pelo Distrito Federal e por mais duas vezes governador do Pará. Faleceu em 16 de junho de 1944. O projeto, de autoria do senador Confúcio Moura, do MDB de Rondônia, segue para análise da Câmara dos Deputados. Da Rádio Senado, Rodrigo Resende.

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